Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Exclusivo Deputado do PT diz que Congresso não abre mão de R$ 53 bilhões em emendas

Merlong Solano atribui culpa ao governo Bolsonaro: “fraco politicamente” e negou a relação de liberação de R$ 2,7 nesta semana pelo governo com votações

Por Rany Veloso

A semana foi marcada por negociações intensas entre governo e Congresso para entrar em acordo sobre a análise dos vetos do presidente Lula. Pela segunda vez a sessão foi adiada. O governo, como a coluna mostrou, trabalhou para evitar derrotas. E o centro disso tudo está na liberação de emendas. 

Ao total, neste ano, estão previstos R$ 53 bilhões para deputados e senadores. O deputado do PT do Piauí, Merlong Solano, tocou na ferida e disse que o Congresso empoderado com boa parte do orçamento não quer perder o que conquistou a partir do governo Michel Temer.

"Esse poder enorme o Congresso não abre mão. A maior parte dos deputados não abre mão desse poder e o governo tem que liberar até o final do ano esse volume de recursos, uma vez que são impositivas", disse à coluna.

MERLONG ATRIBUI À  CULPA AO GOVERNO BOLSONARO: "FRACO POLITICAMENTE"

"As emendas cresceram muito no Brasil durante o governo Bolsonaro. Era um governo fraco politicamente, desorganizado e precisou do muito do congresso e o congresso cobrou um preço elevado, aumento das emendas, que saíram de cerca de R$ 7 bilhões em 2016 para 53 bilhões agora em 2024", argumentou.

O petista negou relação da liberação pelo governo de R$ 2,7 bilhões em emendas nesta semana com as votações previstas. "Não há propriamente uma relação direta com a votação. É a obrigação de liberar porque foi votada a lei, está no orçamento e é impositivo".

REUNIÃO 

Nesta semana, Rui Costa, o ministro da Casa Civil, reuniu líder e vice-líderes do governo na Câmara para  ouvir relatos sobre a dificuldade de interação entre Governo e Congresso, que segundo Merlong Solano, está afetando até a bancada do PT. Veja vídeo. 

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