Por Rany Veloso
O vice-almirante Luiz Froes, diretor de Saúde da Marinha, é um dos nomes analisados pelo presidente Jair Bolsonaro para ocupar o cargo que é o centro das atenções no momento. Há quem diga que é o nome mais forte até agora, mas que ainda não dá para confiar, porque o governo tem a característica de mudar de opinião muito rápido.
Froes ocupou cargos importantes, como, diretor naval do hospital das Forças Armadas e já atuou em Brasília de 2015 a 2017 como diretor do departamento de Saúde e Assistência Social do Ministério da Defesa.
Na tarde desta sexta-feira (15), a médica Nise Yamaguchi, que é a favor do uso da Cloroquina, teve um encontro com Bolsonaro no Palácio do Planalto. Ela já havia sito cotada na saída de Luiz Henrique Mandetta. Informações dão conta de que a equipe do governo já fez um rastreamento sobre o passado da médica para saber se ele poderia assumir um MInistério.
O nome do ex-ministro da Cidadania e deputado federal Osmar Terra novamente é colocado na mesa. Isso porque o parlamentar é aliado de Bolsonaro e tem o mesmo raciocínio sobre a flexibilização do isolamento e uso do medicamento em pacientes com quadros leves.
No momento, a pasta está ocupada interinamente pelo general Eduardo Pazzuello, o secretário executivo indicado pelo próprio chefe do Executivo. Também está na lista de cotação de novo ministro.
Vale lembrar que nesta semana, o jornalista Arimatéa Carvalho, no blog Primeira Mão do MeioNorte.com, afirmou que Pazzuello só iria liberar 20 respiradores para o Piauí neste mês. A informação é do chefe do Escritório de Representação do Piauí em Brasília, José Maia Filho, o Mainha, "ele diz que o Piauí não é prioridade, pois ainda tem boa capacidade de atendimento nas UTIs", diz Mainha. Em maio, o Ministério repassará 750 respiradores mecânicos para todos os Estados.