Por Rany Veloso
Depois do primeiro depoimento colhido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, o de Luiz Henrique Mandetta, nesta quarta-feira (05) é a vez do ex-ministro Nelson Teich, o segundo a passar pelo Ministério da Saúde durante a crise sanitária da Covid-19. Os senadores o questionam principalmente sobre uma suposta pressão do presidente Bolsonaro para que assinasse o protocolo da Cloroquina. Esse seria o motivo alegado por Teich ao deixar a pasta. Ele passou menos de um mês no governo.
"Sem liberdade para conduzir o ministério de acordo com as minhas convicções, optei por deixar o cargo", afirmou. Nelson Teich explicou que deixou o governo pela falta de autonomia e o fato determinante foi a divergência sobre o uso da Cloroquina.
Teich disse que não teve conhecimento de produção ou liberação de Cloroquina, respectivamente, pelo Exército e estados e municípios.
O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), foi o primeiro a fazer perguntas. Ele questinou a Teich sobre a emblemática frase quando ainda estava na pasta e disse que não iria manchar sua história por causa da Cloroquina.
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