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Flávio Nogueira: governo terá que ajudar prefeituras após a pandemia

Por blog Direto de Brasília

| Foto: Divulgação

Por Rany Veloso

"A pandemia da Covid-19 tem causado muitos problemas ao País e todos torcem para que ela não demore a passar. Mas, mesmo depois de passar, ela deixará sérios gargalos para o Governo Federal resolver", é o que aponta o deputado federal Flávio Nogueira (PDT-PI), que é da base do governo, mas reconhece que o governo vai ter que abrir as torneiras mesmo alegando teto de gastos no nível máximo.

Segundo ele, os setores da educação e da saúde vão precisar de atenção especial. Nogueira lembra que muitos pais de alunos ficaram desempregados ou tiveram redução de renda e por isso vão tirar os filhos de escolas particulares e buscar matrículas na rede pública.

Diante dessa realidade que se avizinha, o deputado avalia que o Governo Federal terá que ajudar as prefeituras municipais a receber as crianças oriundas das escolas particulares.

“Na educação nós sabemos que existe uma faixa etária de crianças de 2 a 6 anos que não vai mais poder, por falta de dinheiro dos seus pais que perderam o emprego ou diminuíram a renda, estarem em colégios particulares. Portanto, vão buscar essas novas matrículas nas escolas públicas municipais. Isso requer do governo federal uma ajuda para as prefeituras poderem receber essas crianças”, explica o deputado.

Situação semelhante deve acontecer na área da saúde. Nogueira, que é médico, afirma que o Sistema Único de Saúde (SUS) vai receber uma demanda muito maior de usuários no pós-pandemia. Além de cirurgias eletivas com demanda reprimida, ele alerta que muitas pessoas perderam seus planos de saúde e vão procurar o serviço público de saúde.

“Temos várias cirurgias eletivas sem resolução há vários meses por causa da pandemia e por isso há uma demanda muito grande. Aquilo que era eletivo hoje é urgência. Por isso a necessidade de resolver não só os casos de cirurgias eletivas, mas também os casos de pessoas que perderam seus planos de saúde, que não são poucas. Vai ser preciso uma atenção do Ministério da Saúde para receber toda essa demanda”, finalizou o parlamentar.

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