Por Rany Veloso
Em busca de soluções para impulsionar as Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) no Brasil, a Câmara dos Deputados, por iniciativa do deputado Florentino Neto (PT-PI), promoveu uma audiência pública com especialistas e representantes do setor. O debate girou em torno de políticas públicas e estratégias para fortalecer e expandir as ZPEs no país.
Durante a discussão na Comissão de Desenvolvimento Econômico, eles abordaram questões como a instalação de novas indústrias nas ZPEs e os desafios para tornar essas zonas mais atrativas e competitivas no cenário internacional.
Florentino Neto, defensor do desenvolvimento das ZPEs, atualmente preside a Subcomissão de ZPEs e a Frente Parlamentar das ZPEs na Câmara dos Deputados. Durante a audiência, foram discutidos modelos de desenvolvimento e o andamento da instalação de novas ZPEs, além dos processos de alfandegamento.
VEJA QUEM PARTICIPOU
- Fábio Pucci, Secretário-Executivo do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação do MDIC;
- Helson Braga, Presidente da Associação Brasileira de Zonas de Processamento de Exportação (ABRAZPE);
- Álvaro Nolletto, Presidente da ZPE de Parnaíba (PI);
- Bruno Dauster, Diretor Comercial da ZPE de Ilhéus (BA);
- Ricardo Pinto de Oliveira, representante da ZPE de Seropédica (RJ);
- senador Jaime Campos;
- o deputado federal relator da subcomissão, Mersinho Lucena.
Os participantes destacaram a importância de políticas consistentes e incentivos fiscais para potencializar o impacto das ZPEs na economia brasileira.
A audiência reforçou a necessidade de uma agenda proativa para garantir que essas zonas cumpram seu papel estratégico na promoção do desenvolvimento regional e no aumento da competitividade das exportações do Brasil.
O QUE SÃO ZPEs?
As ZPEs são áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens destinados à exportação e prestação de serviços associados à industrialização de mercadorias.
As zonas têm como principais objetivos atrair investimentos estrangeiros, reduzir desequilíbrios regionais, fortalecer o balanço de pagamentos, promover a difusão tecnológica, criar empregos, fomentar o desenvolvimento econômico e social, e aumentar a competitividade das exportações brasileiras.