O governo Lula (PT) reafirmou sua posição sobre a soberania nacional após a recente decisão da Meta de encerrar o programa de verificação de fatos nas suas plataformas, como Instagram, Facebook e WhatsApp. Na manhã desta sexta-feira (10), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, alertou sobre os impactos das fake news e criticou a escolha da empresa, citando um vídeo falso envolvendo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, como exemplo de desinformação.
“Nos preocupamos muito quando esse controle deixa de existir também para divulgação de notícias falsas”, afirmou Rui Costa, ressaltando que a disseminação de informações falsas, como o vídeo alterado por inteligência artificial. O ministro destacou que, mesmo sendo mal feito, o vídeo causou um grande impacto, pois confundiu a população e dificultou a distinção entre o que é verdade e o que é mentira.
substituição pelas “notas da comunidade”
A declaração de Rui Costa se deu após o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciar o fim do programa de verificação, atualizando-o por "notas de comunidade". A medida gerou polêmica, uma vez que especialistas apontam que isso pode tornar mais difícil o combate às notícias falsas nas plataformas, ampliando os riscos de desinformação em larga escala.
A decisão de Zuckerberg também gerou reações, especialmente após a manifestação executiva de apoio ao ex-presidente norte-americano Donald Trump, indicando que a meta é pressionar governos ao redor do mundo contra ações que visem limitar o funcionamento das empresas americanas. O governo brasileiro deixou claro que não abrirá mão da soberania do país e que as leis nacionais precisam ser respeitadas.
Por Fabrício de Freitas
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