Por Rany Veloso
Em Brasília, de olho nas eleições de sucessão na presidência da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentar formar um grupo de parlamentares de centro e esquerda para tentar impedir vitória do deputado Arthur Lira (PP-AL), que já atua como um líder informal de Bolsonaro no Congresso e é do partido o qual Bolsonaro deve se filiar até o segundo semestre do próximo ano.
A estratégia de Maia requer a adesão de partidos da esquerda também, como PT, PCdoB, PSB, PDT e Cidadania, e dos que se dizem independentes, MDB, PSDB e DEM. Semana passada ele esteve reunido com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT) e com os irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT), além do deputado federal José Guimarães (PT), que é líder da minoria. Logo depois esteve com João Doria (PSDB), governador de São Paulo, rival político de Bolsonaro, por almejar o Palácio do Planalto em 2022.
Caso Maia consiga essa união, ele terá influenciado 350 votos, mais que o necessário para eleger um presidente da Câmara, no mínimo 257 votos.
Com a vitória, os partidos dividiriam entre si os cargos da presidência, vice-presidências e secretarias da Mesa Diretora da Câmara.
O problema colocado por alguns parlamentares é que Maia está demorando para anunciar o nome que concorrerá. Nos bastidores circulam Baleia Rossi (MDB-SP), Marcelo Ramos (PL-AM), Luciano Bivar (PSL-PE) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que é do mesmo partido de Arthur Lira.
Além disso, a bancada feminina quer emplacar uma mulher na disputa, que seria a deputada Soraya Santos (PL-RJ_.