Rany Veloso

Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Exclusivo Merlong Solano: veto de Lula às saidinhas será derrubado por fake news

Deputado diz que após reunião com líderes da base ficou acordado derrubar parcialmente o veto às emendas parlamentares de comissão

Por Rany Veloso

Após reunião com o líder do governo no Congresso, Merlong Solano (PT-PI), disse à coluna que há acordo para derrubar os vetos do presidente Lula. "Ficou acordado que daqueles R$ 5,6 bilhões que o Lula vetou, vamos derrubar o veto com referente a R$ 3,6 bilhões", afirmou.

O deputado se refere ao veto feito à Lei Orçamentária deste ano que atinge diretamente as emendas de Comissão, que totalizam em mais de R$ 11 bilhões. Neste ano, o valor total das emendas de deputados e senadores ultrapassa R$ 53 bilhões.

Merlong também comentou sobre o PL que acaba com as saidinhas temporárias dos presos, que segundo ele, está prejudicado por fake news perante à opinião pública. 

"Estamos trabalhando para garantir a manutenção desse veto, [mas] houve a palavra até de liderança de partidos da base dizendo que é muito difícil porque é uma narrativa que tomou de conta do país de que quem vota a favor desse item está votando a favor de bandido perigoso. Não é verdade. As estatísticas, inclusive, mostram que a maior parte dos que são beneficiados voltam para o regime prisional. Então só uma pequena minoria é que, às vezes, aproveita para ser evadida", argumentou.

Mas apesar do vice-líder do governo ver isso como fato positivo, há críticas e derrotas iminentes, uma vez que boa parte dos vetos do presidente, como o cronograma de execução das emendas parlamentares até o meio do ano e a um artigo do Projeto  de Lei das Saidinhas serão derrubados.

A sessão do Congresso Nacional, quando reúne deputados e senadores, está marcada para amanhã (09), quando 32 vetos serão analisados.

O artigo vetado por Lula autoriza presos no regime semiaberto que não cometeram crimes hediondo, sob violência ou grave ameaça terem o benefício de sair da cadeia em feriados e datas comemorativas para visitar suas respectivas famílias.

Lula ao se referir ao veto várias vezes argumentou que a família é coisa sagrada.   

 

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