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Coluna da jornalista Rany Veloso, direto de Brasília

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Exclusivo Reforma Tributária: veja como os deputados do Piauí votaram sobre imposto padrão do consumo

Dois dos dez deputados faltaram à votação. Base e oposição votaram da mesma forma. Projeto de Lei vai para a sanção de Lula.

Por Rany Veloso

Com 324 votos favoráveis, 123 contrários e 3 abstenções, a Câmara aprovou no início da noite desta terça-feira (17), a primeira parte da regulamentação da Reforma Tributária, a que cria uma alíquota padrão para os impostos sobre o consumo. Dos 10 deputados federais do Piauí, 8 votaram. Apenas Jadyel Alencar (Republicanos) e Marcos Aurélio Sampaio (PSD) não estiveram presentes.

Reforma Tributária: veja como os deputados do Piauí votaram sobre imposto padrão do consumo - Imagem 1

Os deputados da base do governo, Merlong Solano (PT), Florentino Neto (PT), Dr Francisco (PT), Flávio Nogueira (PT), Castro Neto (PSD), Júlio César (PSD), votaram "sim", a favor da Reforma, assim como os deputados da oposição Átila Lira Filho (PP) e Júlio Arcoverde (PP). 

Agora, o projeto vai para a sanção do presidente Lula. Aprovar este projeto era uma das metas do governo para este ano.

Amanhã, será a vez a de votar parte do pacote de Corte de Gastos. O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não se comprometeu com a "aprovação ou rejeição", mas disse que colocará à votação.

Na quinta, será a vez de votar o Orçamento da União para o ano que vem.

O QUE MUDA COM A REGULAMENTAÇÃO DA REFORMA TRIBUTÁRIA

A Câmara dos Deputados analisou o substitutivo do Senado a um dos projetos de regulamentação da reforma tributária (PLP 68/24). Parte das alterações feitas pelos senadores foram revertidas pelos deputado, como, as bebidas açucaradas, a exemplo do refrigerante, no Imposto Seletivo, mais conhecido como Imposto do Pecado, o qual incide com uma taxa maior sobre produtos que fazem mal à saúde ou ao Meio Ambiente. Outra mudança foi a diminuição da alíquota sobre os impostos para o saneamento básico (serviço de água e esgoto), água mineral e biscoitos.

O texto-base mantém a cesta básica isenta, ou seja, sem imposto; a devolução de tributos em dinheiro na conta para consumidores de baixa renda, é o cashback, a compra internacional pela internet e a vinculação dos mecanismos de pagamento com sistema de arrecadação.

O deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), relator do texto, apresentou parecer acatando a maior parte das mudanças do Senado. Entre os pontos mantidos da Câmara estão a alíquota de 8,5% para Sociedades Anônimas de Futebol (SAF) e a redução de 30% da alíquota padrão para serviços veterinários e planos de saúde animal. Armas e munições ficaram de fora do Imposto do Pecado.

*** As opiniões aqui contidas não expressam a opinião no Grupo Meio.
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