Por Rany Veloso
Em discurso acalorado no Congresso, o pastor Silas Malafaia defende PL (projeto de lei) que equipara aborto após a 22ª semana de gestação a homicídio e alega que mulheres mentem para realizar o procedimento.
Ao lado da Frente Parlamentar Evangélica, Malafaia disse que "não tem nada a ver com religião", uma vez que a tese foi regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina. A CFM proibiu a assistolia fetal depois de 5 meses e meio de gravidez.
"Se você mata uma vida que tá pronta pra viver o que é que é? Tem uma outra classificação? (...) Até cinco meses e meio uma mulher pode fazer aborto por estupro e até por outras coisas, que ela pode mentir"
Questionado pela coluna se ele é favor de pena maior para o estuprado ao invés da menina ou mulher estuprada, Malafaia disse que a pena maior deve ser estipulada por crime contra à vida.
"A vida é a mãe de todos os direitos. Por isso que tirar a vida é uma pena maior. Eu não estou aqui protegendo, não. Quem protege é o PT Lula, que protege o estuprador. Eu não. Mete esses canalhas na cadeia. E tem projeto aprovado no Senado para castração".