Com 55,35% , a candidata Chaguinha da Saúde (PSD) foi eleita prefeita de Murici dos Portelas, em uma disputa com a ex-líder municipal Aurideia Santos (PTB).
Nas redes sociais, o deputado federal Júlio César comemorou a vitória da correligionária, desejando que ela desenvolva um bom mandato no município.
A eleição suplementar se deu após a cassação da então prefeita eleita Ana Lina e do seu vice, por suposta fraude eleitoral.
Murici dos Portelas é localizado na região Norte do Estado do Piauí, há cerca de 265 Km de Teresina. Ao todo, foram abertos 14 locais de votação, sendo dois no Centro do município e outros 12 em localidades na Zona Rural, algumas delas distantes até 100 Km de Murici, para receber os 5.528 eleitores aptos a votarem em uma das 22 urnas eletrônicas de votação.
Os trabalhos tiveram início com a emissão e assinatura da Zerésima pelos mesários, fiscais, eleitores, e eventualmente candidatos e autoridades presentes, simultaneamente em cada local de votação, e a partir daí iniciado o processo de recepção dos eleitores e de votação.
A eleição transcorreu com tranquilidade no município.
Por qual motivo Ana Lina foi cassada?
Os ministros do TSE decidiram que Ana Lina não poderia ter sido candidata em 2020, uma vez que, no mandato anterior (2016-2020), ela ainda estava casada com o então prefeito do município, Ricardo Sales. Conforme prevê a Constituição Federal (artigo 14, parágrafo 7º), parentes e cônjuges do chefe do executivo que esteja exercendo mandato não podem se candidatar ao mesmo cargo. A decisão foi unânime e seguiu o voto do relator, ministro Carlos Horbach.
A defesa de Ana Lina argumentou que o casal estava divorciado desde 2013. No entanto, o relator destacou que a escritura pública consensual de divórcio do casal, lavrada de forma irregular em 2013 e sem a devida averbação na certidão de casamento, não produz efeito jurídico e muito menos comprova o fim do vínculo conjugal entre Ricardo Sales e Ana Lina Cunha.
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