Tornaram-se corriqueiros episódios em que nossos parlamentares passam por cima do decoro como um trator, ou jogam a ética para as ‘cucuias’, mesmo assim, as representações não andam e eles se mantém imunes para proferir e fazer absurdos, arrastando a política brasileira para o nível mais rasteiro, um dos mais da sua história.
O ‘corporativismo’ claro do Congresso é como uma carta branca para que deputados e senadores inaptos para ocuparam o cargo ao qual foram eleitos permaneçam sem algum punição, nem mesmo uma “educativa”. Já tivemos somente nos primeiros meses, deputado com atos transfóbicos, parlamentar ‘modificando’ o artigo primeiro da Constituição para enaltecer a política armamentista; senador realizando comparação íntima com ministro, entre outras.
É até ofensivo classificar o Parlamento como um ‘circo’, em determinadas ocasiões o que se vê na atuação dentro e fora do Plenário, é uma postura criminosa, dotada de intolerância e desrespeito à democracia, com uma bancada de ‘influenciadores’ que apenas se preocupam em garantir o corte ‘mais lacrador’ para publicar nas redes sociais e conquistar likes dos mais extremistas. Muitos não sabem sequer discorrer sobre os temas mais básicos, usando como subterfúgios quando são confrontados o ‘card’ do ‘comunismo’, da ‘esquerdalhada’, quando não puxam informações falaciosas para tentar embasar sua opinião vil com dados, mesmo que estes sejam mentirosos.
Há muitos deputados e senadores de ‘faz de conta’,que estão no mandato como uma vitrine para a propagação do ódio, da mentira, da desinformação, são senhores da balbúrdia, da ‘burrice generalizada’, da desonestidade. Mereciam a latrina, um lugar no esgoto da história, mas seguem sendo eleitos, pela imagem de "destemidos"/"sem filtros", imagem que vendem para mascarar suas fragilidades cognitivas.