Em entrevista ao MeioNorte no sábado, 03 de fevereiro, João de Deus, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), descartou a possibilidade de intervenção no Diretório Municipal de União após a definição do pré-candidato da legenda na cidade.
"Nenhuma possibilidade de intervenção, nesse sentido informamos que não há também nenhum recurso junto a direção estadual do partido sobre a a decisão do diretório municipal do PT de UniãoRamiro Saraiva, vereador apoiado pelo ex-prefeito Zé Barros, foi escolhido, deixando de lado o promotor aposentado Zé Osmar, que ficou em segundo lugar nas eleições de 2020", sinalizou o líder petista.
ENTENDA A CONFUSÃO - Insatisfeito com o processo, Zé Osmar utilizou as redes sociais para emitir uma nota de esclarecimento, levantando a possibilidade de deixar o partido para concorrer nas eleições municipais de 2024. O ex-candidato a prefeito nas eleições de 2020, alcançando a segunda posição com 7.442 votos, expressou seu desejo de participar novamente da disputa majoritária. Contudo, demonstrou descontentamento com as decisões internas do PT em União.
Zé Osmar alega que o processo de escolha do candidato para as eleições deste ano não seguiu os trâmites democráticos esperados, destacando a falta de debates e pesquisa de opinião pública. Ele classifica o procedimento do Diretório Municipal como desrespeitoso, autoritário e antiético.
O comunicado ressalta que, apesar de ser uma prática comum e democrática, a escolha do candidato do PT em União não seguiu esse caminho, sendo tomada sem considerar a opinião dos filiados e do povo local. Zé Osmar critica o que chama de "cartas marcadas" na decisão.
Diante desse cenário, Zé Osmar e seus apoiadores não reconhecem a decisão do Diretório como legítima, retirando-se da corrida eleitoral. O pré-candidato reafirma o compromisso com a pré-campanha e deixa em aberto a possibilidade de disputar as eleições de 2024 por outra sigla partidária.