A sociedade brasileira está “careca de saber” do limitado nível intelectual de uma parcela dos seus representantes no Congresso Nacional, mas alguns se superam pelo viés negativo, é o caso do senador Marcos do Val. O depoimento que o parlamentar prestou na Polícia Federal expõe mentira, ‘alucinações’, e uma trama rocambolesca que reflete o quão o radicalismo pode influenciar na capacidade de discernimento do que é certo ou errado.
A única certeza que parece prosperar é que a reunião aconteceu, se a ideia de um golpe partiu de Daniel Silveira, de Marcos do Val, ou de ambos, é algo a ser desvendado, assim como o indicativo se Jair Bolsonaro permaneceu realmente em silêncio ou não.
O fato é que o autodeclarado instrutor da Swat vem caindo aos poucos ‘em desgraça’ política, se já não bastassem as humilhações em sessões no Plenário, onde foi transformado em chacota, ou na postura incompatível ao cargo nas redes sociais ao fazer comparações íntimas com o ministro da Justiça Flávio Dino, agora, ele se complica também na Justiça, com o andamento das investigações relativas a atos antidemocráticos.
promover campanhas por PIX, esperando uma ajuda daqueles que se ‘mantém nas trincheiras’ ou aquela parcela que segue aguardando uma intervenção extraterrestre. O desempenho do senador na sua vida pública é um atentado à credibilidade do nosso Parlamento, e comprova que não se pode levar uma eleição na ‘base da torcida’, pois um ‘aliado’ vitorioso pode se tornar um ‘inimigo’ ao protagonizar espetáculos dantescos.
O destino de Do Val parece estar traçado, seguindo o caminho de outros colegas do mesmo campo ideológico, aos quais se inclui o próprio Silveira, provavelmente lhe restará daqui a alguns meses