Pandemia mais do que triplicou consumo de oxigênio no Piauí

O governador Wellington Dias sinalizou que o consumo passou de 8 mil metros cúbicos para 27 mil por mês

Os problemas relacionados à pandemia não se restringem apenas à falta de leitos nos hospitais, agora, a escassez de insumos é cada vez mais latente. Neste sentido, o governador Wellington Dias (PT) indicou para a crise no abastecimento de oxigênio nos entes federativos, a dificuldade atinge diversos municípios em todas as partes do país, a alta na demanda não tem acompanhado a produção, o que torna a situação ainda mais dramática.  Para ter ideia, antes da crise da Covid-19, o consumo de oxigênio no Piauí era de 8 mil metros cúbicos por mês, índice elevado para 27 mil metros cúbicos nos dias atuais.

Dias detalhou a extensão do drama com a escassez de medicamentos e sedativos para a intubação dos pacientes graves, tornando o que já é desesperador em uma cena de horror. "No Piauí consumíamos 8 mil metros cúbicos por mês fomos para 27 mil e quando somamos o oxigênio com cilindros, a rede privada, chegamos ao limite, não tem mais profissionais, não é só oxigênio, está faltando sedativos, remédios para dor", disse.

Governador do Piauí informou a situação dramática do abastecimento (Foto: Ministério da Saúde)Coordenador do Fórum dos Governadores do Brasil, Dias conclama pela atuação federal, apontando que hoje o país é visto como uma ameaça global. "O Brasil é visto hoje como um espalhador de vírus com mutação, há vários países do mundo em que os brasileiros vivem um vexame, não é nem de quarentena, é para não ir mesmo, os aeroportos nem permitem". 

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