Novos horizontes se abrem para o Nordeste, a força das energias renováveis tem modificado o panorama regional, trazendo desenvolvimento e mais oportunidades. Neste âmbito, dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) apontam que Bahia, Piauí e Ceará, detém juntos 55% da produção de energia solar no país.
Para se ter ideia, a Bahia concentra 32% da geração nacional, na sequência aparece Minas Gerais (21%) e o Piauí, com 15% da produção. O ranking com os cinco maiores produtores da fonte no Brasil conta ainda com São Paulo (11%) e o Ceará, com 8%. Os dados corroboram o potencial da região, comprovando o celeiro de investimentos que virou o Nordeste no setor energético.
Apenas no Piauí, no último mês de fevereiro, a subsidiária brasileira de energia renovável do Grupo Enel apontou para o início da operação comercial da expansão de 133 MW da usina solar fotovoltaica São Gonçalo (475 MW), que já estava em operação e é a maior instalação fotovoltaica da América do Sul, localizada no município de São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí.
De acordo com a companhia, a construção da seção de 133 MW envolveu um investimento da ordem de R$ 422 milhões, o equivalente a aproximadamente 100 milhões de euros.
Em agosto de 2019, a Enel anunciou o início da construção da extensão de 133 MW do parque solar que agora está em operação. Antes disso, em outubro de 2018, a empresa iniciou a construção da primeira seção de 475 MW de São Gonçalo, que foi conectada à rede em janeiro de 2020.
A nova expansão, de 256 MW, que começou a ser construída em 2020, deve iniciar operações em 2021 e eleva a capacidade total de São Gonçalo para 864 MW, tornando-o o maior parque de geração de energia da Enel em construção em todo o mundo. O Grupo Enel está investindo cerca de 735 milhões de reais, o equivalente a cerca de 142 milhões de dólares, na construção da terceira seção da planta.
Os números comprovam a força dos Estados nordestinos, que caminham rumo ao desenvolvimento e a redução das desigualdades regionais.