O Diretório Municipal do Progressistas, através de sua equipe jurídica, apresentou uma ação legal por infidelidade partidária e perda de mandato contra Maria das Graças da Silva Amorim, que assumiu a posição de vereadora após a cassação de Leonardo Eulálio.
Após a cassação e a subsequente revisão dos votos, o Progressistas ganhou uma nova vaga na Câmara dos Vereadores de Teresina. Os dois primeiros suplentes, Graça Amorim, que assumiu o mandato, e Inácio Carvalho, mudaram de partido.
PROGRESSISTAS QUER VICTOR LINHARES NA VAGA
Consequentemente, o terceiro suplente, Victor Linhares de Paiva, no entendimento do partido, é quem deveria assumir a posição. A ação destaca a conduta infiel de Graça Amorim, exigindo medidas rigorosas devido à sua aceitação indevida do cargo, que estava associado ao Progressistas de acordo com o sistema eleitoral proporcional. Por uma questão de agilidade processual, é solicitado que a Câmara Municipal de Teresina conceda a posse do cargo vago, originalmente do partido PSDB, ao terceiro suplente mais votado e diplomado, vinculado ao Progressistas.
Segundo Ívilla Araújo, advogada, "Resumidamente, na verdade a vaga é do Progressistas. Ela (Graça Amorim) assumiu o mandato porque ela seria a primeira suplente. Só que ela saiu do partido, então o Progressistas entende que quem tem hoje a primeira suplência é o Victor Linhares. Quem ganhou a ação no Tribunal Superior Eleitoral, com a vaga na Câmara dos Vereadores, foi o partido. Em um primeiro momento, entendia-se que ela estaria no partido, só que ela mudou. Então o partido entrou reivindicando para quem é, hoje, de fato, o primeiro suplente".