Exclusivo Pré-candidatos travam disputa no PT e Progressistas por números de campanha

Como tradicionalmente ocorre em ano eleitoral, a disputa por números nos principais partidos políticos já iniciou. Informações obtidas pelo Meio dão conta de que no Progressistas, a sequência escolhida pelo ex-senador Elmano Férrer chegou a ser dada para a pré-candidata Thais Moura, no entanto, acabou prosperando o desejo do veterano. 

Ainda no partido, fontes ligadas a coluna sinalizaram que também existiu um conflito pelo número entre o ex-vereador R. Silva e a jornalista Samantha Cavalca, a sequência pretendida pelos dois faz uma ‘ligação direta’ ao ex-presidente Jair Bolsonaro. 

Em diálogo com o Meio, o presidente municipal do Progressistas, Aluísio Sampaio, disse que a questão é comum durante o processo de pré-campanha, garantindo que todas as ‘contendas’ serão resolvidas com diálogo. 

“Vamos chegar a um consenso, isso é normal, e no final tudo vai se resolver”, cravou. 

Informações obtidas pelo Meio também dão conta de disputas no PT, mas em menor nível, uma delas versava para a escolha do número da pré-candidata Eleuza Dias, que teria sido pretendido pelo vereador Joaquim do Arroz, no entanto, teria prevalecido o desejo da militante na definição. 

Presidente municipal do Progressistas, Aluísio Sampaio garante que no final tudo se resolve (Foto: Reprodução/Facebook)

MAGALHÃES NEGA QUALQUER CONFLITO NO PT

Em diálogo com a reportagem, porém, o presidente municipal do PT, Cícero Magalhães, negou qualquer problema na legenda. Ele apontou para os critérios definidos. 

“No Partido dos Trabalhadores, quem já foi candidato alguma vez, ele tem preferência no seu número, então isso não é, não é um ponto de discórdia não, eu que, por exemplo, se eu estou entrando agora e eu quero um número de alguém que já foi candidato, a prioridade é de quem já foi, ou se alguém chegou na reunião e escolheu um número, e quem não foi para a reunião, depois chegou lá querendo aquele número, vale quem primeiro escolheu, se tiver algum discórdia as pessoas, na época sentou um ou outro e resolveu isso aí, então não tem discórdia em número não, o número é definido já previamente pelo PT, quem já foi candidato, aquele número é dele, então quem primeiro escolher e ficar decidido na reunião, isso aí não é ponto de discórdia do PT, se tem algum ponto de discórdia eu não conheço, se alguém está insatisfeito, para mim é até novidade”, concluiu.