O ex-presidente Lula está no centro das discussões após recuperar os direitos políticos, tornando-se elegível para 2022. Neste âmbito, o maior líder nacional do PT começou a definir a estratégia para o pleito do ano que vem por meio de reunião pelo aplicativo Zoom com diversas lideranças da sigla, e no "Grupo de Acompanhamento Eleitoral", criado no WhatsApp.
Entre os pontos destacados no último encontro está a recomendação de que o partido abra mão de candidaturas próprias nos Estados em que não possui chance de vitória, priorizando alianças pragmáticas. Além disso, Lula também demonstrou a vontade de privilegiar as candidaturas para a Câmara Federal, tendo em vista que é o tamanho da bancada na Casa que define a distribuição dos fundos e o tempo da propaganda eleitoral.
Neste âmbito, uma das possibilidades levantadas pelos petistas é que o governador piauiense Wellington Dias se candidate a deputado federal, e não a senador. " A estratégia do Lula já foi assimilada pelo partido, que tem como foco a Presidência em 2022. Até mesmo candidatos com potencial para disputar o governo ou o Senado cogitam vir a deputado federal para facilitar o projeto nacional", disse o vice-presidente do PT, Washigton Quaquá, em entrevista ao Jornal O Globo.
Encabeçando as discussões em torno da ampliação da vacinação, o governador Wellington Dias sinalizou, em entrevista ao periódico nacional 'O Globo', que ainda não pensou sobre o seu projeto político para o próximo ano. "O objetivo é termos uma conjuntura, se possível já no primeiro turno, de compromisso de unidade no campo democrático. Mas, em meio às questões urgentes da pandemia, ainda nem pensei sobre meu projeto político para 2022", pontuou.