Em entrevista exclusiva à coluna, o presidente estadual do PSOL, Sammuel Santos, reforçou a posição de oposição ao governo de Rafael Fonteles (PT) e indicou a tendência do partido em lançar uma candidatura própria para a Prefeitura de Teresina nas eleições de 2024. A Federação com a Rede ainda não definiu oficialmente seu posicionamento em relação ao pleito, mas Sammuel deixou explícita a dificuldade em apoiar o candidato do PT na capital.
"O Psol tem a prerrogativa de ocupar até 90% da Direção Política da Federação Psol-Rede no Piauí. Toda e qualquer decisão sobre Política Eleitoral precisa ser aprovada nas instâncias do Psol e assim seus dirigentes irão se posicionar dentro da direção da Federação. Somos oposição programática ao Governo Rafael Fonteles", disse.
Sammuel ressaltou que todas as decisões políticas do PSOL precisam ser aprovadas nas instâncias do partido, e os dirigentes irão se posicionar dentro da direção da Federação Psol-Rede. Questionado sobre a possibilidade de diálogo com o PT de Teresina para uma composição majoritária, Sammuel destacou que o PSOL não foi procurado pelo PT ou por qualquer outro partido para discutir a conjuntura política da capital. Ele enfatizou que o compromisso atual do partido é com a defesa dos serviços públicos e a busca por uma alternativa em Teresina.
O presidente estadual do PSOL afirmou que a Federação Psol-Rede não está autorizada a discutir publicamente a tática eleitoral, uma vez que essa discussão ainda não ocorreu internamente. No entanto, ele indicou que, seguindo o histórico de autonomia e defesa do programa do partido, a tendência principal é a candidatura própria.
"Não fomos procurados pelo PT e nem qualquer outro partido para discussão da conjuntura política de Teresina. Nosso compromisso hoje é com a defesa dos serviços públicos, precisamos construir uma alternativa a sucessão de gestões desastrosas na prefeitura de Teresina. A Federação Psol-Rede não está autorizada a discutir publicamente tática eleitoral, pois a mesma ainda não fez esse debate nem.internamente. Seguindo nosso histórico de autonomia e defesa do programa a tendência principal é ter candidatura própria", disse Sammuel.
Já o presidente da Rede, Celso Henrique, que demonstrou apoio à pré-candidatura de Franzé Silva (PT), esclareceu que a posição de apoio ao petista tem partido de membros da Rede, mas ainda não há uma definição oficial da Federação. Celso concordou com Sammuel ao afirmar que a discussão sobre o tema ainda está em andamento, e a Federação pretende adotar uma posição unificada em breve.