O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, do PL-RJ, reuniu-se na noite de terça-feira, 11 de julho, com três senadores – que coincidentemente são ex-ministros da sua gestão - Ciro Nogueira (Progressistas), Teresa Cristina (Progressistas) e Rogério Marinho (PL), além do líder nacional do Partido Liberal Valdemar da Costa Neto.
No encontro, fontes da coluna dão conta que houve um ‘ajuste no tom’ adotado nos últimos dias após a aprovação da Reforma Tributária na Câmara; a ideia é de que no Senado, mesmo que o grupo ligado ao líder da extrema-direita tenha uma série de divergências sobre a proposta, elas não se tornem públicas, versando para que não haja qualquer prejuízo nessa esfera política, como por exemplo, o episódio envolvendo o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, que foi veementemente criticado por bolsonaristas ao mudar de posição sobre a Reforma. Avalia-se que a divisão e os confrontos públicos causam desgastes na Oposição e colaboram para que o ‘lulapetismo’ prevaleça. Nesse sentido, o que Ciro Nogueira tem defendido é que a direita atue na adequação da Reforma, mas que não se mostre contrária, pois esta pauta sempre teria ‘os pertencido’. O senador piauiense vem indicando ainda que o ex-presidente foi ‘levado ao erro’.
Ou seja, quem espera que enfrentamentos entre os aliados de Bolsonaro se repliquem em meio às discussões no Senado, está redondamente enganado. A palavra de ordem agora é ‘união’.