Tio e sobrinho estão em pé de guerra no município de Bom Jesus, o que se agravou após a rejeição das contas do ex-prefeito Marcos Elvas durante sessão na Câmara na semana passada. Com o resultado, o político – que comanda o União Brasil no Piauí, acusou o atual líder do Executivo e seu parente, Nestor Elvas, de ter influenciado na votação dos vereadores, classificando-o como covarde.
“Estão de prova os vereadores que não fiz pedido nenhum a votar contra a conta de ninguém, até porque eu sou gestor e vai chegar a minha lá, como já chegou, e votaram a favor, porque o Ministério Público de Contas aprovou”.
Nestor Elvas ainda puxou um ‘coro’ popular de inelegível para o tio, Marcos. No município, os dois estão de lados opostos, e mesmo sub judice podem vir a se enfrentar no pleito que se avizinha.
“Agora, assim, eu chamo ele de covarde, arrogante, falso moralista, como ele é conhecido em Teresina e o senador Marcelo Castro sabe, já aconteceu com ele. Marcelo Castro ajuda Bom Jesus há anos, e ele foi traído pelo ex-gestor. Tem uma prova viva aqui do senador Marcelo Castro, então covarde é ele, arrogante, falso moralista, e agora inelegível, inelegível, e isso eu tenho prazer agora de contar. Não tem raiva, nem rancor de ninguém”.