W. Dias relata pressão por medidas mais restritivas em todo o país

O governador piauiense citou a dificuldade em garantir condições de atendimento

Sem vaga nos hospitais em grande parte dos municípios brasileiros, somando-se a escassez de insumos e à crise de abastecimento, o coordenador da vacinação no Fórum dos Governadores do Brasil, o piauiense Wellington Dias (PT) citou em entrevista concedida na segunda-feira (22) à Rádio Bandeirantes, a pressão para que medidas mais restritivas sejam adotadas, inclusive por parte de prefeitos. 

"Na verdade há uma percepção e ela está na população primeiro, e que na sequência chega aos líderes; nós temos uma quantidade cada vez maior de confirmações de casos, que mostram uma elevação no número de pessoas com coronavírus, uma parte vai para o adoecimento e o problema é que não há condição de atendimento", disse. 

O governador piauiense destacou ainda que somente no Piauí a fila para cirurgias chega a cerca de 40 mil, o que expõe que o problema não se restringe ao coronavírus. "Não só Covid, estamos olhando muito só para Covid-19, mas um problema também para o tamanho da fila com as outras doenças; conseguimos fazer algumas cirurgias que estavam suspensas ali em setembro, outubro e novembro e voltamos a suspender em janeiro, e tem uma fila agora que cresce, no caso do Piauí são cerca de 40 mil pessoas que ou estavam marcadas ou agendadas para ter cirurgias onde foi necessário o adiamento para abrir vaga ao atendimento para Covid-19; então a pressão em cada lugar é que leva a esse cenário", pontuou. 

Governador citou a dificuldade em garantir condições de atendimento (Foto: CNN)

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