Mariza Holanda

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Leia e aprenda: como perdoar o imperdoável

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Quantas situações, boas ou ruins, acontecem ao longo de nossa vida? São tantas coisas capazes de nos magoar… Fora isso, lidamos com pessoas que deixaram um rastro de raiva, tristeza ou decepção em nós.

Perdoar situações ou pessoas é uma tarefa difícil, mas com a ajuda de Deus ela se torna uma experiência edificadora.

Então Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete?Jesus lhe disse: Não te digo que até sete; mas, até setenta vezes sete.

Mateus, capítulo 18, versículos 21-22

Perdoar é esquecer?

O perdão é liberação, mas não significa esquecimento. 

O Senhor, em sua misericórdia, é o verdadeiro exemplo de perdão: Ele sabe que somos pecadores, sofreu por nossos erros e mesmo assim nos ama incondicionalmente. 

Humanamente, amar alguém que nos fez mal parece uma contradição. Por outro lado, por amor a Deus e com Ele, conseguimos desculpar até as maiores atrocidades contra nós.

Perdão é, no Novo Testamento, expressado em termos gregos que são o verbo afíemi (ou aphíemi) e o substantivo cognato áfesis, que ocorre 17 vezes na Escritura Sagrada, em dois significados diferentes: remissão (ou perdão) e libertação. 

Homem com correntes quebradas, simbolizando libertação

Imagem: Reprodução

Apenas no evangelho de Jesus segundo Lucas, no capítulo 4, versículo 18, há o significado “libertação”:

 O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos.

Como perdoar?

 A tarefa de perdoar requer (antes de reconhecer aquilo de mal feito), um determinado grau de autoconhecimento. Devemos nos perguntar: Até que momento o senso de justiça permanece, e a partir quando o ego começa a atuar?

Ao mentalizamos “eu não poderia ter passado isso”, “não poderiam ter feito/ falado isso comigo”, caímos na armadilha de nos embebedarmos do orgulho, um pecado contrário à virtude da humildade.

Assumindo uma posição humilde, de servos de Cristo, o amor genuíno ao próximo traz naturalmente o perdão às claras, afinal, o humilde aceita que, como pecador, merece viver as consequências dos erros, compreendendo aquilo de ruim acontecido.

 Vale ressaltar que Jesus, a própria misericórdia, amor e bondade, atenua cada uma dessas consequências, protegendo-nos de arcar com nossas atitudes. 

Com Deus, deixamos qualquer desejo de “dar o troco”. Caso sintamos dificuldade de perdoar, há um método infalível: pedir ajuda ao Pai.  Desse modo, com o tempo, a experiência da misericórdia transbordará, ocupando o lugar que antes era mágoa.

É preciso compreender que o outro faz/fala aquilo que lhe parece bom, mesmo que seja mau. Além disso, as situações vêm para nos ensinar, principalmente, a crescer nas virtudes.

Perdoe e viva mais feliz, longe do peso da mágoa.

 Pelo contrário, amai os vossos inimigos, fazei bem e emprestai, sem daí esperar nada. E grande será a vossa recompensa e sereis filhos do Altíssimo, porque ele é bom para com os ingratos e maus".

Lucas capítulo 6, versículo 35

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