Em 12 de março de 1945, Anne Frank , aquela que se transformaria no mais notável símbolo da ação nefasta do nazismo nos campos de concentração da Alemanha durante a segunda guerra mundial, faleceu em Bergen-Belsen, Alemanha, com apenas 15 anos de idade.
Ela e a família foram captura dos na residência, na Holanda, e manada para um campo de extermínio. Apenas seu pai, Otto Frank, foi o único dos oito amigos a sobreviver aos campos de concentração. Foi libertado pelas tropas russas. Chegou a Amsterdã em 3 de junho de 1945, onde ficou até 1953.
Algum tempo depois de sua morte, o mundo conheceu, pelas mãos de seu pai, o Diário que Anne Frank escreveu e deixara escondido para algum dia ser divulgado.
O diário de Anne Frank foi encontrado por Miep Gies e Bep Voskuijl, as duas secretárias que trabalhavam no prédio que serviu de esconderijo, e entregue a Otto Frank.
O Diário de Anne Frank, escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, onde ela se dirige a sua querida Kitty, uma amiga imaginária, para contar o cotidiano de sua vida e o período de reclusão no esconderijo, constituiu um comovente testemunho desse tempo de terror e perseguição.
Depois de muito esforço, os escritos de Anne Frank foram publicados por seu pai, em 1947, com o título “O Diário de Anne Frank”.
O livro foi traduzido em mais de 30 idiomas. O filme biográfico “O Diário de Anne Frank, foi lançado em 1959 e recebeu 3 premiações do Oscar. O local do esconderijo de Anne Frank, em Amsterdã, é hoje um museu “Casa de Anne Frank”, inaugurado em 3 de maio de 1960.
Um dos maiores receios de um indivíduo que mantém um diário é que o conteúdo dele seja descoberto e venha a público. Assim seria também para a garota alemã judia Anne Frank, que escrevia seus sentimentos e desabafos em um caderno pessoal enquanto vivia os penosos anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) junto à sua família.
No entanto, Frank é uma exceção à regra. Com sorte, seu diário foi encontrado, estudado e transmitido ao longo de gerações, impactando o mundo com os relatos inocentes de uma criança vivenciando um período de guerra. É por isso que esse documento se tornou tanto uma fonte histórica para entender a perseguição aos judeus pelo regime nazista alemão (período conhecido por Holocausto), como também como um antro repleto de perseverança e força humana.
Devido aos resultados trágicos do Holocausto, Anne Frank não conseguiu crescer e tornar-se uma escritora ou jornalista, tal como sonhava. Contudo, seu legado ficará fincado nas raízes da história enquanto houver humanidade.
Nascimento e infância
Annelies Marie Frank nasceu no dia 12 de junho de 1929 na cidade de Frankfurt, na Alemanha. Mais conhecida como Anne, ela foi a segunda e última filha do casal judaico Otto Frank, administrador de um banco familiar e ex-sargento do exército alemão durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), e Edith Frank-Holländer, filha de um rico empresário. Antes de Anne nascer, a dupla já havia parido a primogênita Margot Frank.
Apesar de religiosa, a Um dos maiores receios de um indivíduo que mantém um diário é que o conteúdo dele seja descoberto e venha a público. Assim seria também para a garota alemã judia Anne Frank, que escrevia seus sentimentos e desabafos em um caderno pessoal enquanto vivia os penosos anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) junto à sua família.
No entanto, Frank é uma exceção à regra. Com sorte, seu diário foi encontrado, estudado e transmitido ao longo de gerações, impactando o mundo com os relatos inocentes de uma criança vivenciando um período de guerra. É por isso que esse documento se tornou tanto uma fonte histórica para entender a perseguição aos judeus pelo regime nazista alemão (período conhecido por Holocausto), como também como um antro repleto de perseverança e força humana.