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Atentado contra a Família Real da Holanda deixa 8 pessoas mortas

O motorista avançou contra o público, deixando oito mortos e dez feridos. A Família Real saiu ilesa.

Um atentado à Família Real Neerlandesa, ocorrido no dia 30 de abril de 2009, feriado nacional neerlandês – Koninginnedag (Dia da Rainha), durante um tradicional desfile que contava com a presença da Rainha Beatriz e outros memmbros da famp quando um homem na cidade de Apeldoorn conduziu o seu carro em alta velocidade contra um desfile que incluía a Rainha Beatriz e outros membros da Família Real, resultou na morte de 7 suspeitos pela prática do crime, e de um policial.

O motorista avançou contra o público, deixando oito mortos e dez feridos. A Família Real saiu ilesa. Registra-se que este foi o primeiro ataque contra os membros da Família Real Neerlandesa em tempos modernos.

Atentado ocorreu no dia do feriado nacional neerlandês - Foto: AP

O condutor, identificado como um homem de 38 anos, neerlandês, com o nome de Karst Tates, morreu um dia após o incidente, por bater o carro, um Suzuki Swift preto, em alta velocidade contra um monumento. Ele foi resgatado inicialmente pelo serviço de emergência dos bombeiros e a polícia, e levado para o hospital para tratamento. Ele também foi formalmente detido no local do acidente.

Após o ataque, todos os eventos previstos para comemorar o feriado nacional foram cancelados às 12h15, hora local. Muitos eventos em toda a Holanda também foram cancelados.

Às 11h50, o ônibus aberto, que transportava a Família Real, fez sua última volta antes de ir para o palácio de Het Loo, em Apeldoorn, quando um velho Suzuki Swift preto se lançou no meio dos espectadores e bateu em um monumento, faltando pouco para chegar ao ônibus Real. Depois da colisão, o veículo foi examinado pelo departamento anti-terrorista da polícia local. Esta pesquisa foi mostrada ao vivo na TV.

Motorista avançou contra o público deixando oito mortos - Foto: AP

O condutor foi identificado como Karst Tates de Huissen na província holandesa da Guéldria, que anteriormente não tinha qualquer antecedente criminal na polícia. Tates, que mais tarde morreu, foi acusado nos termos do artigo 108 da Lei Penal holandesa, raramente utilizado, o artigo que trata sobre ataques à Família Real. Além disso, possíveis acusações de assassinato ou homicídio também foram mencionadas. Apesar das tentativas para salvar sua vida, Karst Tate morreu em 1º de Maio, devido a lesões cerebrais causadas pelo acidente.

O número de mortos com a invasão de um carro em desfile da família real da Holanda na última quinta-feira subiu para sete, informou o Ministério da Defesa do país. Além dos mortos --entre eles o motorista do carro que invadiu o desfile--, outras doze pessoas foram feridas.

Família real holandesa saiu ilesa em atentado - Foto: AP

O policial militar Roel Nijenhuis, 55, morreu na noite de sexta-feira no hospital para onde foi levado após o ataque, realizado na cidade de Apeldoorn (85 km a leste de Amsterdã).

Um amigo do agressor, citado sob pseudônimo pelo "De Telegraaf", considera que a ação de Karst foi um ato de desespero. Segundo este homem, ao ficar sem trabalho, sem casa e sem dinheiro, Karst queria se vingar da empresa de segurança que o despediu, mostrando as falhas do sistema de segurança no desfile de Apeldoorn.

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