Em 09 de Novembro de 1999, há exatos 20 anos, um avião DC-9, que fazia o voo TAESA 725, operando a rota Tijuana-Cidade do México (com escalas em Guadalajara e Uruapan) caiu e matou todas as 18 pessoas a bordo.
A queda foi ocasionada por uma falha estrutural nos slats, localizados nas asas do avião.
O voo saíra da cidade de Uruapan, Michoacán, em direção à Cidade do México, com 13 passageiros e cinco tripulantes. A queda se deu logo após sair de Guadalajara, Jalisco. O piloto era Jesús José Gracián e o co-piloto foi Héctor Valdéz.
Às 19:00 (horário local), após a descolagem, algo estranho aconteceu: o piloto inclinou o nariz do Douglas DC-9 muito para cima, e vários alarmes soaram, indicando que um dos slats não funcionaram. Posteriormente a aeronave entrou em estol e perdeu os controles.
Cerca de 12 quilômetros de Uruapan, o avião caiu em um campo de abacates. Foi descoberto depois, que o Douglas DC-9 não havia as condições necessárias para o voo. Este avião já havia sido relatado pela autoridades, mas a TAESA não fez nada sobre ele. Este é considerado o terceiro mais trágico acidente aéreo envolvendo uma empresa mexicana, perdendo apenas para o Voo Aeroméxico 498 em 1986, e o Voo Mexicana 940 nesse mesmo ano, este acidente foi o início do fim da TAESA.
Investigadores determinaram que os pilotos do voo 725 não usaram as listas de verificação antes da decolagem. Durante a subida, os pilotos ficaram confusos, e pegaram o rumo errado.