Um avião da empresa aérea Continental Airlines, que fazia o trajeto de Newark, em Nova Jersey, com destino à cidade de Buffalo, no estado de Nova York, caiu sobre uma área residencial num subúrbio de Buffalo, quando já se aproximava do pouso. A queda da aeronave aconteceu sobre uma residência.
Todos os ocupantes da aeronave ( 4 tripulantes e 44 passageiros) morreram, e mais uma pessoa que se encontrava em solo, somando 49 vítimas fatais. A tragédia aconteceu na noite de 12 de Fevereiro de 2009, há onze anos, quando a 11 quilômetros do aeroporto internacional de Buffalo, quando a aeronave já se preparava para o pouso.
Duas outras pessoas ficaram feridas, levadas para o hospital, porém sem risco de morte. As duas pessoas feridas aparentemente moravam na casa atingida e estão hospitalizadas, identificadas pelo hospital como sendo Karen Wielinski, 57, e sua filha, Jill, 22, segundo o jornal local "Buffalo News".
Clarence, local em que o avião caiu, é uma localidade que está crescendo, a leste da Buffalo, largamente residencial, mas com trechos rurais. O local do acidente é uma rua de casas de família com fundos para bosques.
O porta-voz do Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB), Ted Lopatkiewicz, disse, em coletiva de imprensa que o voo da Continental caiu a cerca de 11 km do Buffalo Niagara International Airport.
A fabricante canadense Bombardier também ao anunciar o envio de uma equipe ao local, informou que em 2007 a Scandinavian Airlines havia retirado de sua frota 27 aeronaves semelhantes ao avião acidentado nesta quinta-feira, por conta de problemas no trem de pouso. Contudo, Richard Kolko, porta-voz do FBI, disse que não há nenhum indício de que o acidente tenha relação com questões de segurança.
Amy Kudwa. porta-voz do Departamento de Segurança Interna, disse em Washington que não havia terrorismo no caso. "Todos os indícios são de que se trata de um evento de segurança aérea", disse.
O piloto John Lucich, consultado pela CNN, disse que as conversas trocadas entre a torre de controle e o avião seguiam o procedimento convencional e que o Dash "é um aparelho sofisticado", preparado para condições climatológicas adversas.