No dia 09 de Janeiro de 2011, 105 pessoas morreram em consequência da queda do Boeing 727-286, de um voo comercial da empresa aérea Iran Air, que decolou do aeroporto Internacional de Mehrabad, em Teerã, com destino à província iraniana do Azerbaijão Ocidental.
Logo após o acidente, havia muita confusão em torno do número real de ocupantes da aeronave. A RIA Novosti informou que 95 passageiros estavam a bordo, enquanto a Reuters deu um número de 156 passageiros e a Associated Press de 105 passageiros. Mais tarde, os relatórios oficiais ajustaram as onformações, passando o número em 105 pessoas a bordo, entre 10 tripulantes e 95 passageiros.
O voo foi de Teerã a Úrmia e o avião caiu na aproximação final, perto do aeroporto de Úrmia próximo a um lago. O acidente ocorreu às 19:45 hora loca, e foi notificado que a causa foi o mau tempo. O avião não tinha sido capaz de pousar na primeira tentativa, e caiu durante o processo de arremetida, ou enquanto tentava voltar a Teerã. As condições meteorológicas, no momento do acidente, incluíam neve e baixa visibilidade. Com o impacto, o avião partiu-se em vários fragmentos, sem provocar fogo ou explosão. No início houve informações confusas sobre o avião acidentado, falando tanto de um Fokker 100 como de um Boeing 727, embora mais tarde se confirmou que o avião era um Boeing 727.
O avião envolvido no acidente foi um Boeing 727, prefixo EP-IRP, construído em 1974. O avião estava parado havia muito tempo durante a sua vida útil. Foi estacionado em Bagdá de 1984 a 1990 e, em seguida, armazenado de 1991 a 2002. Foi posteriormente revisado por completo e voltou ao trabalho.
O Irã pediu uma investigação do acidente. Um dia depois do acidente, os investigadores no local receberam as caixas-pretas. O Ministério de Transporte do Irã disse que a investigação se constituía de várias equipes de trabalho que incluíam especialistas em várias áreas, incluindo os de estruturas de aviões, de parâmetros do motor e de operações aéreas. A pesquisa foi seguida pela Organização de Aviação Civil do Irã. As caixas-pretas foram levadas a Teerã para sua análise.