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Balsa naufraga entre Arábia e Egito e deixa 1.026 pessoas mortas

Por não haver botes salva-vidas que atendessem a todos, apenas pouco mais de 300 conseguiram ser salvas.

Foi em 03 de Fevereiro de 2006, no trajeto no Mar Vermelho, entre a Arábia Saudita e o Egito, que o “Al Salam Boccaccio 98”, uma balsa de transporte de passageiros naufragou, levando a bordo 1.414 pessoas. Por não haver botes salva-vidas que atendessem a todos, apenas pouco mais de 300 conseguiram ser salvas. No final da tragédia, 1026 pessoas morreram, transformando esse acidente como uma das maiores tragédias no mar pelo número de vítimas fatais.

Quando se fala de tragédias marítimas, a propósito, vem logo à mente das pessoas o naufrágio do Titanic, que transportava 2.228 passageiros, dos quais 1.523 perderam a vida. Tão lembrança decorre, muito certamente, do fato de que o Titanic era apresentado como um colosso da navegação, considerado “inafundável” antes da sua estreia, naufragando justamente na sua viagem inaugural. Daí ter sido alvo de filmes de grande bilheteria em todo o mundo.

É claro que os naufrágios não são tão comuns assim, mas quando acontecem são verdadeiramente fatais. Mas o que pouca gente sabe é que existiram outros acidentes que foram tão medonhos quanto o Titanic, mas que não tiveram a mesma atenção do público e da mídia. . Como muita gente desconhece tais acidentes, listamos aqui os 7 naufrágios tão trágicos quanto o Titanic:

MV DOÑA PAZ

O navio MV Doña Paz afundou nas Filipinas e matou pelo menos 1565 pessoas. O número de passageiros mortos é maior do que do Titanic. Quando a maioria dos passageiros estavam dormindo, o navio colidiu com o MT Vector (que carregava 8.800 barris de gasolina e petróleo).

Com toda essa carga inflamável é claro que iria acontecer um incêndio. O fogo invadiu o navio e fez os passageiros abandonarem a embarcação. Como existiam muitos passageiros não identificados, o número de mortos pode passar de 4 mil. Para muitos esse foi o pior acidente marítima da história.

Crédito: lindsaybridge/Flickr

SS KIANGYA

O SS Kiangya estava repleto de fugitivos da Guerra Civil Chinesa no dia 4 de dezembro de 1948. Se você ficou horrorizado que o MV Doña Paz tenha pegado fogo, saiba que o SS Kiangya simplesmente explodiu. Como? Acredita-se que o navio tenha batido em uma mina que tinha sido deixada pela Marinha Imperial Japonesa. O navio afundou depois da explosão e matou entre 2.750 a 3.920 pessoas. Número também supérior ao do Titanic.

MV JOOLA

Conhecido também como o 'Titanic senegalês', o MV Joola era uma balsa governamental que tinha sido projetada para sustentar apenas 580 passageiros. Pois foi no dia 26 de setembro de 2002, com pelo menos duas mil pessoas a bordo, que uma tempestade afundou o navio em Gâmbia. A balsa afundou em apenas 5 minutos que matou quase todos os passageiros.

SS SULTANA

O SS Sultana cruzava o rio Mississipi. Na época, em 1865, os navios eram movidos a pás d'água que eram presas em grandes rodas. No dia 27 de abril três pás das quatro caldeiras explodiram e o navio afundou. Nessa época, John Wilkes Booth tinha acabado de assassinar o presidente americano Abraham Licoln. Também acontecia o fim da Guerra Civil Americana. Esse naufrágio foi considerado o pior acidente marítimo da história americana com 1547 mortos. Como outros grandes eventos aconteceram na mesma época, o acidente não chamou tanta atenção assim. O número de mortos também é superior ao do Titanic.

LUSITÂNIA

Saindo de New York com munições e contrabando e indo direto para a Inglaterra, o Lusitânia também levava passageiros civis. Depois de ser atacado por torpedos o navio afundou em incríveis 18 minutos. Na época surgiu um grande debate se o navio de passageiros (mas com cargas de munições de contrabando) era um alvo militar. Nesse tempo estava acontecendo a Grande Guerra ou 1ª Guerra Mundial.

SS GENERAL SLOCUM

Pouco antes antes do naufrágio do Titanic, exatamente em 1904, o SS General Slocum também fez milhares de vítimas. O navio afundou em East River, Nova York e matou cerca de 1021 pessoas. Na embarcação estavam a bordo membros da Igreja Luterana-Evangélica.

Na sala de lâmpadas começou um incêndio e as chamas rapidamente cresceram conforme eram alimentadas por óleo e gasolina. Os coletes de salva-vidas foram queimados e os botes tinha acesso muito difícil. Quem sabia nadar abandou a embarcação, quem não sabia morreu afogado ou queimado.

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