Era 8 de setembro de 1994 quando o Boeing 737 (USAir 427), que fazia um voo entre o Aeroporto Internacional de O'Hare, em Chicago, Illinois e o Aeroporto Internacional de Palm Beach em West Palm Beach, Flórida, com escalas no Aeroporto Internacional de Pittsburgh, Pensilvânia, e caiu perto de Pittsburgh na sua aproximação final para o aeroporto. Todos os 127 passageiros e cinco tripulantes morreram no total de 131 pessoas que transportava.
A causa do acidente foi atribuído a uma falha mecânica do leme, causado pelo bloqueio da válvula servodual. Essa falha ocorrera três anos antes noutro 737, no United Airlines 585, a 3 de março de 1991, que, como o voo 427, ficou sem controle e se virou para cair no chão, sem sobreviventes. Foi o incidente da Eastwind Airlines 517, a 9 de junho de 1996, que finalmente se chegou á conclusão que se tratava de uma falha do leme, o que fez Boeing substituiu o dispositivo em todos os B737 operacionais no mundo.
O voo 427 foi comandado pelo capitão Pedro Germano, 45 anos, e primeiro oficial Charles B. "Chuck" Emmett III, 38 anos, ambos com experiência no Boeing 737.
A 1800 metros acima do solo e a 10 km da pista do Aeroporto Internacional de Pittsburgh, o avião virou à esquerda sem controle e caiu no chão na posição vertical, perto de Pittsburgh, Pensilvânia, provocando a morte a todos os ocupantes.
OS investigadores da NTSB puseram como hipótese para o acidente uma colisão com pássaros, falha do motor, erro do piloto e falha do leme. Destas quatro hipóteses a falha do leme tornou-se mais forte.
Dois anos após o acidente, depois do incidente com o Eastwind Airlines, em junho de 1996, a válvula servodual do Boeing 737-300 foi submetida a um teste de choque térmico, o que envolve o congelamento do dispositivo com nitrogênio e injetar fluido hidráulico quente. Durante o ensaio, o dispositivo ficou fechado, o que revelou a falha de leme do B737, usado em muitos aviões em todo o mundo.