A queda do avião Boeing 737 MAX 8, apenas seis minutos após a decolagem, matou 157 pessoas. A queda ocorreu perto da cidade de Bishoftu, a 62 quilômetros de Adis Abeba, na Eiópia, no dia 10 de março de 2019. Morreram 149 passageiros e 8 tripulantes. Não houve sobrevivente. O avião pertencia à companhia Ethiopian Airlines, sendo 149 passageiros e 8 tripulantes. O voo saíra de Adis Abeba, na Etiópia e se destinava a Nairobi, no Quêmia.
Havia passageiros de 30 nacionalidades, quenianos, etíopes, norte-americanos, canadenses, franceses, chineses, egípcios, suecos, britânicos, holandeses, indianos, eslovacos, austríacos, suecos, russos, marroquinos, espanhóis, poloneses e israelenses. A maior quantidade de mortos foi de etíopes, num total de 32. Em nota, o Itamaraty informou que "não foram identificados brasileiros na lista de passageiros".
No Twitter, representantes de órgãos ligados à Organização das Nações Unidas (ONU) disseram que havia representantes da entidade a bordo. Pelo menos quatro passageiros trabalhavam para as Nações Unidas, segundo a companhia aérea.
A Secretária Executiva da Comissão Econômica para África da ONU (ECA, na sigla original), Vera Songwe, escreveu: "A Organização das Nações Unidas lamenta a perda de nossos colegas e amigos, muitos dos quais perderam suas vidas cumprindo suas obrigações profissionais hoje. Iremos fazer contato com as famílias e oferecer nosso apoio".
Já o chefe do Programa Mundial de Alimentos da Organização das Nações Unidas (WFP, na sigla original), David Beasley, publicou: "A família WFP está de luto hoje – funcionários da WFP estavam entre as pessoas a bordo do voo da Ethiopian Airlines. Faremos tudo o que for humanamente possível para ajudar as famílias neste momento doloroso. Por favor, mantenha-os em seus pensamentos e orações".
Em Novembro de 2021, a empresa aeroespacial americana Boeing concordou em reconhecer a responsabilidade pela queda do avião 737 MAX da Ethiopian Airlines em março de 2019, acidente que provocou a morte de 157 pessoas. A informação foi divulgada no dia 11 de Novembro no Wall Street Journal, que revela um acordo firmado pela fabricante da aeronave com as famílias das vítimas. Como resultado do tratado, os advogados das vítimas não buscarão indenização punitiva e a Boeing não contestará as ações judiciais movidas em Illinois, nos Estados Unidos.