O choque entre dois trens de passageiros no sul do estado da Baviera, na Alemanha, matou 12 pessoas e deixou mais de 100 feridas, muitas com gravidade. O acidente aconteceu na manhã do dia 9 de fevereiro de 2016, hoje passados cinco anos. Inicialmente o número de mortos era de 10 pessoas, mas duas outras consideradas desaparecidas, foram, depois, acrescentadas à lista de vítimas fatais. A colisão se deu entre Holzkirchen e Rosenheim, a cerca de 40 quilômetros de Munique.
Logo que as equipes de socorro começaram os trabalhos de resgate e assistência às vítimas, os feridos graves foram transportados de helicóptero para hospitais da região, enquanto aqueles com ferimentos leves foram levados de ambulâncias. Entre os que foram conduzidos aos hospitais, 18 pessoas tinham ferimentos graves. O trabalho de retirada dos sobreviventes presos às ferragens durou mais de três horas.
A operação de resgate mobilizou, além do aparato local, helicópteros cedidos pelo governo da Áustria. A região do acidente é de difícil acesso, próximo ao rio Mangfall, área montanhosa e com densa vegetação. No resgate foram utilizados barcos para atravessar com os feridos até ao ponto onde havia ambulâncias aguardando.
De acordo com a imprensa local, a colisão ocorreu por volta de 7h, na linha entre Holzkirchen e Rosenheim, a 41 km ao sudeste de Munique. Uma das composições descarrilou. O acidente ocorreu nas proximidades da cidade de Bad Aibling, uma estação de águas localizada 60 km ao sul de Munique. Esse foi um dos acidentes ferroviários mais graves na Alemanha em todos os tempos.
As investigações para se saber as causas do choque entre os dois trens demoraram, mas causaram muita estranheza, sobretudo porque era difícil explicar porque dois trens de passageiros ocupavam a mesma linha férrea ao mesmo tempo. O local do acidente era numa curva, o que se supõe acreditar que os dois maquinistas não se enxergaram antes do acidente. Se ao menos um dos maquinistas tivesse visto o outro trem, o sistema anti-choque teria sido acionado e provavelmente evitado a tragédia acontecesse na dimensão em que se deu.