Esta data de 11 de Agosto entrou para a história dos acidentes envolvendo o transporte de passageiros, como uma das mais trágicas, ficando conhecida como o dia das colisões mortais. Foi nesse dia, em 11 de Agosto de 1979, que ocorreu uma colisão no ar ocorreu sobre o espaço aéreo da Ucrânia, pertencente à época ao bloco da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, perto da cidade de Dniprodzerzhynsk (agora Kamianske). As aeronaves envolvidas eram Tupolev Tu-134As em voos regulares de passageiros domésticos, operados pela Aeroflot.
No voo 7628, da Aeroflot, operado pelo Tupolev Tu-134, prefixo CCCP-65816, havia 88 passageiros e seis tripulantes a bordo do voo 7628, num total de 94 pessoas. Era operado pela divisão da companhia aérea na Moldávia.
No outro voo, 7880 da Aeroflot, que era operado pelo Tupolev Tu-134AK, prefixo CCCP-65735, havia Havia 77 passageiros e sete tripulantes a bordo da aeronave, totalizando 84 pessoas. Esse aeronave operou inicialmente como um modelo "K" com salões luxuosos e acomodações de primeira classe.
As aeronaves chocaram-se no ar e todos os seus 178 ocupantes perderam a vida, na maior tragédia ocorrida em céus da Ucrânia. A caminho de seus destinos, as duas aeronaves passaram pelo espaço aéreo do centro de controle de tráfego aéreo regional (ATC) de Kharkiv. Esta área era caracterizada por alta densidade de tráfego e os controladores de tráfego aéreo frequentemente tinham que transportar mais de uma dúzia de aeronaves simultaneamente. Esse problema vinha sendo discutido desde o início dos anos 1970, mas no final da década o problema não havia sido resolvido. O setor sudoeste, cobrindo de 180° a 255°, era especialmente complexo e imprevisível. O choque foi fatal.
Mais recentemente, nesta mesma data, em 11 de Agosto de 2017, outra colisão entre meios de transporte, ocorreu na cidade de Alexandria, no Egito, só que dessa vez entre dois trens na estação ferroviária de Khorshid, matando 41 pessoas e deixando mais de cem feridas, muitas em gravidade, e causando grande transtorno na rede de atendimento hospitalar de Alexandria.
Segundo a declaração da Autoridade Ferroviária Egípcia, um trem colidiu com outro que estava estacionado, resultando em cerca de quarenta e um mortos e mais de cem pessoas feridas.
O acidente resultou na paralisação do transporte da linha Alexandria-Cairo, que só foi retomado no dia seguinte e em apenas uma ferrovia, pois a outra havia sido danificada durante a colisão. As investigações revelaram que o condutor do trem expresso 13, Emad Helmy, foi responsável pela causa do acidente. Ele foi, posteriormente, detido.
Os reis do Barém e da Jordânia enviaram suas condolências, bem como o presidente da Palestina e algumas embaixadas. A colisão também serviu para repercutir tópicos sobre a má qualidade do sistema ferroviário no país.