Esta data de 30 de Junho, seguramente, entrou para a história da aviação mundial como o dia mais fatal. Três grandes acidentes aéreos, e mais a morte dos três integrantes da tripulação da espaçonave soviética Soyus 11, deixaram o extraordinário saldo de 399 mortos.
Em 1956, nesse 30 de Junho, um TWA Super Constellation e um DC-7 da United Airlines chocaram-se no ar quando sobrevoavam o Grand Canyon, no Arizona, e caíram, matando todos as 128 pessoas a bordo dos dois aviões.
A colisão ocorreu em espaço aéreo não controlado, onde era responsabilidade dos próprios pilotos manter a separação (“Ver e evitar”). Isso destacou o estado antiquado do controle de tráfego aéreo, que se tornou o foco das principais reformas da aviação. Isso obrigaria o governo norte-americano a modificar a legislação sobre aviação, impondo novos elementos de segurança e controle.
Também nesse dia, em 1971, a tripulação da espaçonave soviética Soyuz 11 é morta quando seu suprimento de ar escapa por uma válvula defeituosa. Georgi Dobrovolski, Vladislav Volkov e Viktor Patsayev formavam a tripulação da Soyuz 11.
A turma de cosmonautas estava retornando à Terra com uma missão bem-sucedida nas costas. A reentrada da nave em nossa atmosfera aconteceu normalmente, sem nenhum indício de que algo estava dando muito errado por lá. Contudo, a equipe de recuperação soviética, ao abrir a escotilha da cápsula, teve o choque de ver que os três cosmonautas estavam mortos.
Em 30 de Junho de 2009, o voo Yemenia 626, um Airbus A310-300, cai no Oceano Índico perto de Comores, matando 152 das 153 pessoas a bordo. Apenas uma menina de 14 anos sobreviveu ao acidente. O nome de maior atenção dessa história foi o de Bahia Bakari — que no início de sua pré-adolescência enfrentou momentos terríveis com a queda da aeronave em que ela estava junto com a mãe, que morreu. A garota se tornou a única pessoa que sobreviveu a esse acidente.
Depois do acidente, Bakari foi estudar no Louise-Michel College. Atualmente, quase com 27 anos de idade, ela está bem e teria recusado uma oferta do cineasta Steven Spielberg, para fazer um filme baseado em sua história.
Já em 30 de Junho de 2015, uma aeronave militar Hercules C-130 com 113 pessoas a bordo cai em uma área residencial em Medan, na Indonésia, resultando em pelo menos 116 mortes. Além dos ocupantes da aeronave, três pessoas em terra também morreram.
A queda de um avião de transporte militar sobre uma área residencial na Indonésia matou pelo menos 116 pessoas. A aeronave Hércules C-130, do Exército do país, caiu sobre casas, carros e um hotel na cidade de Medan, no norte da Ilha de Sumatra, dois minutos depois de decolar. O local do acidente fica a 5 quilômetros da base de onde o avião partiu.
Finalmente, para compensar tanta tragédia ocorrida nesse dia, em 30 de Junho de 1985 os trinta e nove reféns americanos do voo TWA 847 são libertados em Beirute após 17 dias de sequestro.
O sequestro começou em 13 de junho de 1985, praticado pelos sombrios membros do Amal e do Hezbollah, Hasan Izz-Al-Din, Ali Atwa, Mohammed Ali Hamadei, Ahmed Karbaya e Ali Yunes que entraram no buraco negro geopolítico ou conhecido como Transit Airport Lounge, em Atenas, Grécia. Eles compraram passagens para o voo 847 da TWA com destino a Roma, Itália. Na sala, eles tiveram tempo para embrulhar cuidadosamente suas armas em fibra de vidro e embalá-las em bolsas de náilon. E em pleno voo fizeram todos de reféns.