Uma série de explosões em diversas estações do metrô de Londres, Reino Unido, deixou um saldo lamentável de 52 pessoas mortas e mais de 700 feridas. Os atentados ocorreram em sequência, na hora do rush, no dia 7 de julho de 2005, há 14 anos, quando todos os vagões do metrô e suas estações encontravam-se superlotados.
Na região central de Londres, ocorreram quatro explosões em menos de uma hora, atingindo três trens do metrô (London Underground) e um ônibus (autocarroPE) de dois andares da London Buses.
Os primeiros relatos informaram a ocorrência de 37 mortes. Já em 8 de julho, a estimativa era de pelo menos, 50 mortos. Ao final das operações de emergência, 52 mortes e cerca de 700 pessoas feridas foram confirmadas.
Os incidentes levaram ao completo fechamento da rede do London Underground e à interdição de muitas ruas próximas às estações afetadas. Os serviços de trem para as estações londrinas foram cancelados durante a maior parte do dia e a rede de ônibus da cidade foi paralisada, na zona central.
O Comissário da Polícia Metropolitana de Londres, Sir Ian Blair, disse que as explosões provavelmente estariam ligadas a um "grande ataque terrorista", mas não especulou sobre qual teria sido o grupo responsável pelos ataques. Os atentados aconteceram enquanto o Reino Unido era o anfitrião do 31º encontro do G8, no Gleneagles Hotel, em Perthshire, e um dia após Londres ter sido escolhida como a sede dos Olimpíadas de 2012. Foi o pior ato de terrorismo no Reino Unido desde o Atentado de Lockerbie, em 1988, quando 270 pessoas morreram.