Quando o festival “Rock in Rio”, que começa hoje e vai até 6 de Outubro, estiver se desenrolando, o público que comparecer à Cidade do Rock, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, terá a alegria de celebrar Freddie Mercury, por todos os tipos como o maior ídolo do Rock, um artista que permanece vivo na memória dos fãs, mesmo 28 anos depois de sua morte, ocorrida 24 de Novembro de 1991.
Num telão, imagens de Freddie e de sua banda Queen serão exibidas em vários momentos, trazendo de volta à memória do público a espetacular apresentação feita na noite de abertura no Rock in Rio de 1985, 34 anos atrás,um momento eletrizante, que continua sendo uma das mais lembradas e comentadas por todo esse tempo.
Em 2015, na celebração dos 30 daquela histórica apresentação de Freddie Mercury, a banda Quenn voltou ao Rock in Rio e fez uma homenagem significativa e cativante, inspirada em cada acorde de Brian May e Roger Taylor.
Nesse dia, show da banda abriu com "One Vision", seguida por "Stone Cold Crazy", dois clássicos de uma longa lista de 25 temas executados em uma apresentação que durou mais de duas horas.
Adam Lambert, vocalista da Queen que substituiu Freddie Mercury, que em janeiro de 1985 ainda não tinha completado dois anos de idade e ficou famoso após participar do programa televisivo “American Idol”, nos Estados Unidos, esteve à altura das expectativas e encantou o público que lotou a Cidade do Rock, sendo fiel a seu estilo e sem tentar copiar a suavidade da voz de Mercury, mas mantendo o visual extravagante do falecido cantor.
Na apresentação de 2015, o momento mais emocionante da noite foi quando o guitarrista Brian May se posicionou sozinho no centro do palco e pediu ao público, falando em português, que o acompanhasse e cantasse, “por Freddie”, a balada “Love of my Life”, precisamente a música mais lembrada daquela apresentação em 1985.
Naquele show de 34 anos atrás, a força de Freddie Mercury cativou o público brasileiro, que não estava acostumado com esse tipo de apresentações já que, até aquele ano, o país estava fora do circuito dos grandes festivais de música devido à ditadura militar.
A banda deixou suas canções mais famosas para o final, primeiro com “Bohemian Rapsody”, para seguir com “We Will Rock You” e “We are the Champions”, fechando uma noite espetacular com a mesma música que encerrou a apresentação há 34 anos.