No dia 20 de Setembro de 2017 o furacão Maria tocou a terra em Porto Rico, com categoria 4 e ventos de 250 quilômetros por hora (km/h), causando danos materiais extraordinárias naquela ilha do Caribe, uma possessão dos Estados Unidos.
No rastro de destruição que causou em Porto Rico, o furacão Maria deixou 1.975 pessoas mortas e causou prejuízos superiores a 1 bilhão de dólares. O número de mortos surpreendeu, pois os primeiros levantamentos indicavam apenas 64 óbitos. Mas como a fúria do furacão se estendeu por toda a ilha, passada a sua violência, novos corpos eram encontrados a cada instante.
Os meteorologistas americanos informaram, em boletim especial, que o Maria passou próximo ao município de Yabucoa, no leste de Porto Rico, em cujo porto foi registrado um aumento do nível do mar de 1,3 metro.
O furacão, que passou para a categoria 5 em apenas 24 horas na segunda-feira (18), já tocou a terra nas Ilhas Virgens Americanas, em Guadalupe, Martinica e Dominica, entre outras, onde deixou pelo menos dois mortos e diversos danos materiais.
Maria está a 35 quilômetros da ilha município de Vieques e a 55 quilômetros a sudeste de San Juan, e se desloca para o noroeste a uma velocidade de 17 km/h.
A última trajetória estimada do Maria indica que o ciclone atravessará Porto Rico desde o Sudeste ao Noroeste para, posteriormente, passar na costa nordeste da República Dominicana entre hoje e amanhã depois pelas Ilhas Turks e Caicos.
Os ventos do furacão se estendem por até 95 km/h, e os seus ventos de tempestade tropical são sentidos a até 240 quilômetros, indicou o NHC, com sede em Miami.
O sétimo furacão da temporada no Atlântico, e quarto de grande categoria, alcançou Porto Rico menos de duas semanas depois de o país sofrer com o impacto de outro furacão, o Irma, que deixou três mortos.
Maria superou o Irma como o furacão mais poderoso da temporada, com uma pressão de 909 milibares, horas antes de alcançar o litoral de Porto Rico, que não recebia um ciclone de categoria 5 desde 1928.