Foi nesta data, em 20 de Setembro de 2017, que o Furacão Maria (da categoria 5) atingiu proporções gigantescas no território de Porto Rico, país localizado ao nordeste do Mar do Caribe, aí permanecendo por longo período, até fevereiro de 2018, causando incalculáveis prejuízos materiais e a morte de pelo menos 3.059. O número de mortos foi indicado num estudo comissionado pelo governo de Porto Rico e divulgado no início de 2018, estimando que o furacão Maria, a tempestade mais poderosa a atingir o território em quase 90 anos, provocou mais de 3 mil vítimas fatais.
A tempestade atingiu o solo porto-riquenho com ventos de cerca de 280 quilômetros por hora, iniciando-se em 17 de setembro, ganhando dimensões gigantescas a partir do dia 20, e gerou uma onda de destruição pela ilha, causando danos em propriedades estimados em 90 bilhões de dólares.
O relatório indica que 3.059 mortes podem ser diretamente ou indiretamente atribuídas ao Maria a partir do momento em que o furacão atingiu Porto Rico em setembro de 2017 até meados de fevereiro do ano seguinte.
O estudo complementar encomendado pelo governo, determinou que o número de mortos durante os três meses posteriores ao furacão foi de 4.645 entre o dia do furacão, 20 de setembro e 31 de dezembro de 2017.
Os especialistas da Universidade de Harvard afirmam que o número aumentou com os cortes de energia elétrica e a devastação generalizada provocada pela tempestade, que deixou US$ 90 bilhões em danos e é considerada a terceira mais cara nos Estados Unidos desde 1900.
Muitas mortes relacionadas ao furacão Maria foram provocadas pela interrupção dos serviços de saúde após os cortes de energia elétrica e o bloqueio ou destruição de estradas, segundo o estudo publicado no "The New England Journal of Medicine".
"Aproximadamente um terço das mortes posteriores ao furacão foram reportadas por parentes como provocadas por um acesso tardio ou a falta de atendimento médico", afirma o relatório.