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Há 100 anos, o presidente Rodrigues Alves morria vítima de gripe espanhola

Sua morte ocorreu antes de assumir o segundo mandato

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Duas vezes Presidente do Brasil, com mandato cumprido integralmente de 1902 a 1906, e novamente eleito para o mandato de 1918 a 1922, Francisco de Paula Rodrigues Alves morreu, em 16 de janeiro de 1919. Sua morte ocorreu antes de assumir o segundo mandato, no Rio de Janeiro, vítima da gripe Espanhola que assolou o mundo, vitimou entre 60 a 100 milhões de pessoas, sobretudo na Europa, e chegou ao Brasil trazida pelo navio inglês “Demerara”, vindo de Lisboa e que desembarcou doentes em Recife, Salvador e Rio. Rodrigues Alves foi o terceiro Presidente da República brasileira.

Já acamado após a eleição, Rodrigues Alves ficou impossibilitado de assumir o Governo em 15 de Novembro de 1918, sendo substituído pelo vice-presidente eleito Delfim Moreira.

Por triste ironia, foi no primeiro governo de Rodrigues Alves que ocorreu a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, promovida pelo médico sanitarista Oswaldo Cruz. A obrigatoriedade da vacinação provocou uma revolta popular que ficou conhecida como a Revolta da Vacina, movimento desencadeado em 1904 com a adesão dos alunos da Escola Militar as Praia Vermelha, que acabou sendo fechada.

Rodrigues Alves promoveu a reforma urbana da cidade do Rio de Janeiro, então capital da República e teve uma administração financeira profundamente equilibrada.

Natural de Guaratinguetá, nascido a 7 de julho de 1848, Rodrigues Alves foi por três vezes presidente da Província de São Paulo, sendo responsáveis por inúmeras e importantes conquistas, como a Faculdade de Medicina e Cirurgia da USP. 

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