Foi na madrugada de 28 para 29 de Novembro de 2016, que o avião que levava a delegação de futebol Chapecoense para Medellín, na Colômbia, caiu a poucos quilômetros da cidade colombiana, matando 71 pessoas, incluindo quase todo o time brasileiro e membros da delegação. Além dos 71 mortos, 6 pessoas ficaram feridas. São decorridos, hoje, seis anos da tragédia.
Anteriormente a Aeronáutica Civil havia informado que 72 corpos foram resgatados, mas o órgão já corrigiu a informação para 71. Os corpos foram levados para uma base da Força Aérea, de onde seguiram para o Instituto Médico Legal de Medellín.
Seis pessoas foram resgatadas com vida, transportadas para o hospital: os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel, o técnico da aeronave Erwin Tumiri e a comissária de bordo Ximena Suarez. O goleiro Danilo também tinha sido resgatado com vida, mas morreu no hospital.
O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín com a delegação do time, jornalistas e convidados. Segundo as autoridades colombianas, a lista do voo tinha 81 nomes: 72 passageiros e 9 tripulantes.
No entanto, a relação inclui quatro pessoas que não embarcaram e estão vivas. Não há confirmação se outras pessoas embarcaram no lugar delas. Seis funcionários da Fox Sports, entre eles o ex-jogador e comentarista Mário Sérgio, estavam no avião.
As duas caixas-pretas da aeronave foram encontradas. As autoridades britânicas anunciaram o envio à Colômbia de três investigadores para analisar a cena do acidente – o avião da companhia boliviana LaMia foi fabricado pela British Aerospace. Segundo a imprensa local, a aeronave perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (1h15 na hora de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín.
CHOQUE DE MCDONNEL DOUGLAS DEIXA 257 MORTOS
Também nesta data, em 28 de Novembro de 1979, a aeronave McDonnell Douglas DC-10, que operava o voo Air New Zealand 901, que saíra do Aeroporto de Auckland, na Nova Zelândia, para uma viagem de observação aérea turística na Antártida, chocou-se com o Monte Érono, na Ilha de Ross, matando todas as 257 pessoas a bordo, 237 passageiros e 20 tripulantes.
A investigação inicial concluiu que o acidente foi causado por erro do piloto, mas o clamor público levou ao estabelecimento de uma Comissão Real de Inquérito sobre o acidente. A comissão, presidida pelo Ministro Peter Mahon QC, concluiu que o acidente foi provocado por uma correção feita nas coordenadas da trajetória de vôo na noite anterior ao desastre, somada a uma falha em informar a tripulação da mudança, com o resultado que a aeronave, em vez de ser dirigida por computador pelo estreito McMurdo (como a tripulação foi levada a acreditar), foi redirecionada para um caminho em direção ao Monte Erebus.
O relatório do juiz Mahon acusou a Air New Zealand de apresentar "uma ladainha orquestrada de mentiras" e isso levou a mudanças na alta administração da companhia aérea. O Conselho Privado
O vôo foi projetado e comercializado como uma experiência única de turismo, levando um experiente guia da Antártida que apontou características cênicas e pontos de referência usando o sistema de alto-falantes da aeronave, enquanto os passageiros desfrutavam de uma varredura em vôo baixo do estreito de McMurdo. Os voos partiram e voltaram para a Nova Zelândia no mesmo dia.