Foi em 22 de abril de 1945, que o ditador Adolf Hitler, informado por um de seus generais de que as forças alemãs não ofereceram resistência ao ataque russo em Ebesrwalde, admite a todos os seus subalternos, em seu bunker, que a guerra estava perdida e que o suicídio era a sua única saída pessoal. Hitler, o homem sanguinário que dominou a Alemanha durante mais de uma década e que determinou a morte de milhares e milhares de pessoas, sobretudo judeus nas câmaras de gás, nos diversos campos de concentração que espalhou no Leste europeu, , jamais admitiria se entregar aos seus adversários.
E como confirmação de sua avaliação e rendição, o exército soviético chega a Treuenbrietzen, a 65 quilômetros do sudoeste de Berlim, liberta um campo de prisioneiros de guerra e solta, entre outros, o comandante norueguês Otto Ruge.
Na ocasião, Hitler já estava refugiado em seu bunker desde janeiro daquele ano. Ele e sua companheira, Eva Braun, teriam cometido suicídio no local, uma semana depois de vencido, no dia 29 de abril de 1945. A morte dele sempre esteve envolta em dúvidas e controvérsias. Muita gente ainda não acredita que Hitler tenha se suicidado. Alguns crêem que, na verdade, o líder nazista escapou para a América do Sul. Recentemente, cientistas rebateram essa tese. Eles afirmaram que a análise de DNA de uma mandíbula encontrada no bunker comprova o suicídio.
Em meio às inúmeras controvérsias sobre o duplo método de suicídio e outras circunstâncias que rodearam o evento incentivaram rumores de que Hitler e sua amante, existem estórias fantásticas.
Uma delas é que o ditador teria sobrevivido ao final da Segunda Guerra Mundial, tendo fugido para um país da América do Sul onde teria morrido com uma doença incurável, tendo sido um sósia a morrer no bunker em Berlim. O mesmo teria acontecido com Eva Braun, sua noiva, com quem teria se casado pouco antes do suicídio (Braun teria se casado com ele somente depois de jurar "fidelidade" e prometer que se mataria junto com ele), juntamente pelo fato de que nunca foram encontrados seus restos mortais, incentivando mais especulações.
Uma segunda corrente de historiadores, no entanto, acredita que o fim da vida de Adolf Hitler teria ocorrido com a destruição de seu bunker em Berlim, por um grande ataque aéreo dos aliados já no fim da grande guerra. Acreditam ainda que, após este ataque a seu bunker, os corpos de Eva Braun e do braço direito de Hitler, Joseph Goebbels, sua esposa Magda Goebbels e seus filhos, também foram encontrados, mas em melhores condições que o do próprio Hitler: tinham em seus corpos queimaduras e marcas das ferragens, já o de Hitler estava carbonizado, sendo reconhecido apenas pela sua vestimenta e seu bigode.
Outras fontes ainda afirmam que o Hitler teria fugido para a Argentina e falecido no Paraguai em 5 de fevereiro de 1971. Essa versão é reforçada por documentos datados de 1955, da divisão da CIA na América do Sul, onde um informante se gabava de um encontro com Adolf Hitler na Colômbia, inclusive anexando foto sua com o Führer.
A abertura, em 1992 dos registros mantidos pela KGB, o serviço secreto da União Soviética, confirmaram a versão amplamente aceita da morte de Hitler, como descrito por Hugh Trevor-Roper, em seu livro The Last Days of Hitler publicado em 1947. No entanto, os arquivos russos não explicam o que teria ocorrido com o cadáver do Führer.
Em 2015, uma série de documentários do Canal História sugeriu, baseada em documentos do FBI, que Hitler pode na verdade ter escapado por túneis secretos localizados por baixo de Berlim, exilando-se na Argentina, numa residência secreta na selva argentina, até ao fim dos seus dias.