Foi no dia 1º de dezembro de 1988. que os Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), instituiu formalmente o Dia Mundial de Combate à AIDS, dando assim aos governantes de todo omundo o caráter de plena atenção a uma doença que surgiu de forma demolidora em 1981, causando muitas mortes, apreensão, mdo e preconceito.
Tornou-se, assim, um dos 8 dias mundiais relacionados com a saúde que é celebrado a nível global (Dia Mundial da Saúde, Dia Mundial do Dador de Órgãos, Dia Mundial da Imunização, Dia Mundial da Tuberculose, Dia Mundial sem Tabaco, Dia Mundial da Malária e Dia Mundial contra Hepatite).A entidade responsável é Organização Mundial de Saúde.
Desde a sua descoberta, em 1981, o HIV/Aids matou mais de 35 milhões de pessoas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas em 2017, 940 mil pessoas morreram de causas relacionadas ao HIV e 1,8 milhão foram infectadas pelo vírus. Isso equivale a 5 mil novos casos todos os dias.
Em 2019, cerca de 690 mil pessoas morreram em todo o mundo pela doença, um número menor do que os 940 de mil de 2017. Isso mostra que as diversas campanhas e os avanços científicos alcançados no combate à AIDS estão se tornando bastante significativos. Basta lembrar que no ano de 2004 o número de mortos passou de 1,7 milhão de pessoas, baixando para 1,1 milhão em 2010.
Atualmente, 36,9 milhões de pessoas vivem com a doença no mundo. Destas, 1,8 milhão são crianças com menos de 15 anos de idade. Dois terços do total de pessoas infectadas pelo HIV vivem em países da África.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) é causada pelo vírus da imunodefiência humana (HIV). Ele é mais comumente transmitido durante a relação sexual sem uso de preservativo e pela troca de fluidos corporais. O contágio também pode acontecer durante a gravidez, no parto, em transfusões sanguíneas, transplantes de órgãos, pela amamentação e por compartilhamento de agulhas contaminadas.
Nas primeiras duas a seis semanas depois de serem infectadas pelo HIV, algumas pessoas podem apresentar sintomas similares aos de uma gripe, como febre, mal-estar prolongado, gânglios inchados pelo corpo, manchas vermelhas na pele, dor de garganta e dores nas articulações. Algumas pessoas não apresentam nenhum sintoma por muitos anos enquanto o vírus, vagarosamente, se replica.
Uma vez que os sintomas desaparecem, a pessoa que vive com o HIV pode não sentir mais nada por muito tempo. O período, conhecido como janela, varia de 2 a 15 anos.
A pessoa que vive com o vírus HIV é diagnosticada com a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Sida/Aids) quando seu sistema imunológico está fraco a ponto de não poder mais combater infecções oportunistas e doenças como a pneumonia, a meningite e alguns tipos de câncer. Uma das infecções mais comuns entre pessoas vivendo com o HIV é a tuberculose (TB) que, a cada ano, é a causa de um terço das mortes nessa população.