No dia 04 de março de 1966, há 53 anos, os Beatles lançam na Inglaterra o compacto duplo intitulado "Yesterday", tendo a música título como uma das mais aclamadas da consagrada carreira do grupo.
Junto com esse lançamento, o mundo foi surpreendido com uma bombástica entrevista do líder da banda, John Lennon.
Falando ao jornal inglês "The Evening Standard" John Lennon diz:
“O Cristianismo irá acabar. Irá diminuir e sumir. Eu não preciso de argumentos para provar isso. Eu estou certo e será confirmado que estou certo. Nós somos mais populares que Jesus hoje em dia; não sei quem será esquecido primeiro, o rock and roll ou o Cristianismo. Jesus era bom, mas seus discípulos são cabeças-dura e ordinários. Eles, distorcendo tudo, é que fazem com que isso não signifique nada para mim".
Esta declaração causaria revolta na parcela mais conservadora da sociedade que comandou um grande boicote e queima de material relacionado aos Beatles.
Mesmo diante da reação dos conservadores, os Beatles continuariam a ter sucesso por bastante tempo ainda. Mesmo enxergando exageros nas palavras de Lennon, as pessoas compreendiam que a maioria dos seguidores de Cristo era formada por gente ordinária, que não seguia os ensinamentos do Cristianismo. Além disso, havia uma certeza: a música dos Beatles era de transcendental qualidade.
No dia 10 de abril de 1970, 10 anos depois da bombástica entrevista de John Lennon, outro importante integrante do grupo, Paul McCartney anunciava o término do quarteto em Liverpool.
No dia 8 de dezembro de 1980, em Nova York, na frente do edifício Dakota, aonde residia com sua esposa Yoko Ono, John Lennon foi assassinado com 4 tiros disparados por um fã obcecado.