A cidade de Las Vegas, sede da maior concentração de cassinos dos Estados Unidos, viveu uma noite de terror, em 01 de Outubro de 2017,quando um homem hospedado num quarto no 32° andar do resort Mandalay Bay, fez contínuos disparos de arma de fogo contra a multidão que participava de um festival de música country. O resultado dessa ação criminosa foi um saldo de 59 pessoas mortas e 520 feridas, muitas delas em estado grave.
A ação assumiu características de terrorismo, pois a organização criminosa Estado Islâmico Estado Islâmico logo reivindicou o ataque a tiros. Esse já é o mais letal ataque da história dos EUA. O atirador, identificado como Stephen Paddock, de 64 anos, teria jurado lealdade ao grupo há alguns meses, segundo a Reuters, citando a agência Amaq, que é ligada aos extremistas.
No entanto, o FBI, a polícia federal americana, afirma que não foi encontrada nenhuma evidência de conexão de Paddock com grupos terroristas internacionais. Mais cedo, o xerife da polícia de Las Vegas, Joseph Lombardo, disse acreditar que não se trata de um atentado terrorista e afirmou que o atirador era um morador local, um "lobo solitário".
A primeira informação oficial era de que o suspeito havia sido morto por policiais. Mais tarde, no entanto, Lombardo afirmou que o atirador se matou antes da chegada das forças de segurança. Ligadas a ele, foram encontradas 42 armas - 23 armas na casa dele, em Mesquite, e 19 no hotel.
Paddock teria começado a atirar por volta das 22h (horário local; 1h desta segunda, no horário de Brasília), na direção do Route 91 Harvest Festival, um festival de música country ao ar livre. Mais de 22 mil pessoas estavam no local. O número de vítimas ainda pode aumentar.
A polícia chegou a indicar como suspeita de envolvimento no caso uma mulher chamada Marilou Danley, de origem asiática. Depois, autoridades informaram que ela era companheira de Paddock, mas não tem nenhuma relação com o massacre. Ela está fora do país. Agentes procuram um Tucson, com placa de Nevada, que teria sido usado pelo atirador.