Em 23 de julho de 2011, a música perdia um dos seus mais extraordinários talentos, com a morte da cantora britânica Amy Winehouse, que tinha apenas 27 de idade, e certamente muitos triunfos pela frente. As causas da morte sempre estiveram envolvidas em mistério, mas sabe-se que ela era envolvida com alcoolismo e drogas ilícitas, sendo permanente alvo da imprensa sensacionalista do Reino Unido.
Muitas polêmicas e estórias nunca esclarecidas se geraram com a morte da cantora. Uma dessas controvérsias, por exemplo, é a de Amy Winehouse pode ter morrido até seis horas antes de seu corpo ser visto por policiais, deitado na cama. Amy foi encontrada morta em seu quarto por seu segurança, Andrew Morris, pouco antes das 16h do sábado (23). A estrela, de 27 anos, falou pela última vez com sua equipe de segurança às 10h. Uma infomação do jornal The Sun, dava conta de que médicos teriam dito que Amy já estava morta há várias horas. Fontes policiais relataram que não havia nenhum sinal de drogas na cama. Amy esteve com seu médico, na noite de sexta-feira (22), véspera da sua morte, pois a cantora estava realizando check-ups regulares para controlar sua saúde, muito debilitada pelo uso de drogas e álcool.
Amy Winehouse, apesar da pouca idade, era uma cantora bastante festejada e premiada. Somente o álbum “Back to Black” foi contemplado com 5 prêmios Grammy. Alvo constante dos tabloides ingleses por sua rotina de abuso de drogas, brigas e escândalos conjugais com o ex-marido, Blake Fielder-Civil, também viciado em drogas, Amy foi presa por duas vezes em 2008.
Amy Winehouse chegou a se apresentar em turnê pelo Brasil em janeiro deste de 2011, ano de sua morte, com shows em Florianópolis, Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. A passagem dela pelo Brasil, no começo deste ano, prometia marcar a volta por cima da popstar britânica.
As polêmicas se seguiram após sua morte e permanecem até hoje, passados oito anos. A produção de um documentário, dirigido pelo premiado cineasta britânico Asif Kapadia,o mesmo que dirigiu o filme «Senna», sobre o piloto brasileiro de Fórmula 1, e ganhou os prémios da Academia Britânica para as Artes de Cinema e Televisão (BAFTA) de melhor documentário e montagem, não agradou à família de Amy. O filme traz um retrato intímo da cantora, reunindo registros inéditos, desde sua infância até as últimas apresentações. Aclamado no Festival de Cannes, Amy bateu recorde e teve a melhor estreia de um documentário britânico da história.
Recentemente, a família anunciou novo documentário sobre Amy Winehouse, trazendo performance inédita sobre Amy Winehouse – Back to Black, que mostra a história de como o disco mais conhecido da cantora.
O filme, chamado Amy Winehouse – Back to Black, mostra a história de como o álbum mais conhecido e aclamado da carreira de Amy acabou tomando forma. Com o foco no processo criativo do disco, o documentário inclui cenas nunca vistas da cantora, entrevistas com os produtores Mark Ronson e Salaam Remi, músicos e outras pessoas que estavam envolvidas no projeto.