Os Estados Unidos da América, sempre descrito como a maior potência democrática do mundo, tem, entretanto, uma história política controversa, marcada por significativos momentos de violência extrema.
Em toda a trajetória dos Presidentes eleitos para governar essa importante nação democrática do planeta, oito deles morreram antes de concluir o mandato. E o mais grave: 4 deles tiveram seus mandatos interrompidos porque foram assassinados dentro do seu próprio país.
O primeiro a ser assassinado foi Abraão Lincoln, exatamente aquele que mais importância teve no processo de unificação da nação, mutilada por uma longa guerra civil; que foi decisivo no declínio da escravidão, e efetivo na implantação da Democracia.
Exatamente numa data igual a esta, numa noite de 14 de abril, Lincoln foi atingido por um tiro na cabeça , a queima-roupa, quando assistia a uma comédia no Teatro Ford, em Washington.
O assassino, John Wilkes Booth, era um conhecido ator americano, um rapaz que, com seu gesto espetacular, pensava estar vingando a derrota do Sul na Guerra de Secessão, que exaurira os Estados Unidos por quatro longos e sangrentos anos (1861-1865).
Abraão Lincoln, até hoje considerado o mais importante Presidente e a mais proeminente figura política norte-americana em todos os tempos, não resistiu ao ferimento na cabeça e morreu no dia seguinte, 15 de Abril do ano de 1865.
Em 19 de setembro de 1880, 15 anos após o assassinato de Abraão Lincoln, o Presidente James A. Garfield também foi assassinado. Coincidentemente, também num mês de setembro, dia 14, do ano de 1901, outro Presidente, William McKing, foi também vítima por assassinato.
E, finalmente, em 22 de novembro de 1963, o mundo foi abalado com a notícia do assassinato misterioso e controverso do Presidente John F. Kennedy, certamente a tragédia política norte-americana de maior repercussão.