Um julgamento que durou quatro meses e ocupou espaços importantes na mídia do mundo, com destaque extraordinário nos Estados Unidos, terminou em 13 de Junho de 2005, quando, finalmente, o juiz proferiu a sentença, inocentando Michael Jackson de todas as 10 acusações que foram movidas contra o grande astro da música pop, sobre a prática de pedofilia contra um garoto de 13 anos de idade.
A decisão foi dada por um júri formado por oito mulheres e quatro homens. Se condenado, o popstar poderia ficar 18 anos na prisão. As informações são do The New York Times.
Durante quatro meses, o julgamento dominou as manchetes da imprensa americana e das atenções da população. Emissoras de televisão chegaram a montar simulações do julgamento, já que os jornalistas não têm acesso à sala do júri. Por várias vezes os trabalhos foram suspensos para que o astro pudesse receber atenção médica.
Jackson fora acusado de abusar sexualmente do garoto entre fevereiro e março de 2003, em seu rancho chamado de Neverland (Terra do Nunca). Os procuradores alegaram que o cantor ministrou bebidas alcoólicas para deixar suas vítimas inconscientes e em seguida as molestou. Mais tarde, teria privado de liberdade o garoto e a mãe dele, para mantê-los longe da mídia e a divulgação de denúncia contra o cantor.
O caso teve início em fevereiro de 2003, depois da exibição do documentário “Living with Michael Jackson (Vivendo com Michael Jackson)”, no qual o cantor declarou que dividia a cama com meninos, num ato de amor, sem relações sexuais. No vídeo, os dois apareciam de mãos dadas. O garoto foi apresentado como um paciente em recuperação de câncer, ao qual o astro teria decidido ajudar.
Ainda hoje, 17 anos após a sentença que o inocentou e 13 anos após sua morte , ocorrida também neste mês, em 25 de Junho de 2009, esse lado da vida da grande estrela da música pop mundial ainda é envolta em controvérsias. Mesmo absolvido, sempre aparecem outras denúncias contra o astro. Assim, do mesmo modo, existem milhares de fãs, espalhados por todas as partes do planeta, que estão sempre dispostas a sair em sua defesa.