Foi no dia 27 de Janeiro de 1984, que o astro Michael Jackson, o popularíssimo Rei do Pop,durante uma gravação de comercial para a Pepsi, queimou o cabelo, num acidente que causou traumas ao artista para sempre.
O cabelo do Rei do Pop pegou fogo, interrompendo a apresentação e causando queimaduras gravíssimas.
‘‘Michael Jackson foi baleado”.
Essa foi a primeira reação das pessoas nas proximidades, quando ele pegou a parte de trás de sua cabeça e gritou. Não foi um ferimento de bala que o fez gritar, porém, foi quase tão ruim: a cabeça de Michael Jackson estava em chamas.
Isso thriller ocorreu diante de milhares de fãs atordoados no Auditório Shrine, de Los Angeles, onde Michael e seus irmãos estavam filmando um comercial para a Pepsi. Foi o que aconteceu durante uma das últimas cenas, depois de quatro dias agitados de filmagem, sob a direção de vídeo do assistente Bob Giraldi.
Giraldi tinha encomendado outro exame da seqüência de abertura de gala chamativo. Em meio a iluminação brilhante, Michael apareceu no topo de uma escada e começou a sua dança deslumbrante sobre o chão, onde os Jacksons restantes foram alinhados.
Cerca de metade para baixo, sentiu algo quente, mas achou que fosse apenas as luzes klieg, efeitos pirotécnicos especiais que estavam piscando ao redor dele, quando ele fez uma pirueta para uma versão efervescente de Billie Jean.
De repente, houve um choque de dor e gritou. O primeiro a responder foi a Miko Brando, 22, filho de Marlon Brando, e um assessor de segurança Jackson. “Eu corrí as mãos pelo seu cabelo”, diz Brando, que queimou seus próprios dedos no processo.
Em segundos, o fogo foi extinto e Michael foi cercado por uma multidão de guarda-costas, Jacksons e técnicos. Um fã de raciocínio rápido pegou um punhado de gelo, emprestou uma camiseta para fazer uma compressa fria e a aplicou sobre a ferida. Poucos minutos depois, os paramédicos chegaram e levaram Michael à sala de emergência do Centro Médico Cedars-Sinai.
O acidente ocorreu logo após seis horas e boletins já cedo na imprensa local, informaram que Jackson tinha sido “severamente queimado e estava em estado grave.”
Na verdade, graças ao tratamento de emergência com o gelo, ele estava alerta o suficiente para dizer aos atendentes da ambulância que queria manter com ele a sua luva, quando ele foi levado para o hospital. A equipe médica manteve seus sinais vitais controlados e inspecionavam o ferimento.
O vídeo do cantor no momento em que ele sofre queimaduras no couro cabeludo foi divulgado poucas horas depois pela imprensa internacional. A mídia especula que a partir daquela data o astro teria se tornado viciado em medicamentos para controlar as dores que sentia.
"Isso é pura especulação", declarou Miko Brando, amigo do cantor e filho do ator Marlon Brando, ao "Good Morning America". "É muito difícil dizer. Sim, houve um acidente. Ele tomou remédios. Os médicos receitaram medicamentos."
"Eu me lembro de estar lá, assistindo aos ensaios de Michael Jackson, quando de repente ele estava em chamas. Ele não percebeu que estava queimando", disse Brando. "Ele era um amigo, e eu não ficava inspecionando as coisas que ele fazia todos os dias."
Brando acrescentou ainda que "o suposto vício do rei do pop em analgésicos é opinião deles, não minha".
As cenas do vídeo mostram uma falha no equipamento de efeitos pirotécnicos que faziam parte do comercial e faíscas atingindo a cabeça de Jackson. Por alguns segundos o cantor não percebe as chamas, mas logo é socorrido por seguranças.
Michael Jackson morreu no dia 25 de junho, aos 50 anos, após um ataque cardíaco em Los Angeles. A polícia ainda investiga a causa morte do artista e a principal suspeita é a dependência em analgésicos. Michael Jackson usou seu talento extraordinário para firmar-se como o Rei do Pop, um astro certamente só superado em popularidade e prestígio por Elvys Presley, o Rei do Rock.