Na data de hoje está completando 26 anos que o Brasil se despidiu de Renato Russo, um dos mais notáveis e admirados ícones do rock, vocalista, compositor e líder da banda Legião Urbana, que alcançou milhares e milhares de fãs por todo o Brasil. Foi na madrugada do dia 11 de outubro de 1996, que um conjunto de enfermidades — doença pulmonar obstrutiva crônica, septicemia e infecção urinária — tiravam a vida de Renato Manfredini Júnior, popularmente conhecido como Renato Russo, compositor e vocalista da banda Legião Urbana. Ao morrer, Renato contava apenas aos 36 anos de idade.
Assim como sua vida e sua carreira artística, a morte de Renato Russo está até hoje envolta e polêmicas e contradições. Sabia-se que ele lutava há seis anos contra a AIDS, que ele procurava esconder do público. Mas não existe a certeza de que ele tenha morrido disso. Há quem afirme que ele, de fato, tenha sido tragado por uma profunda depressão, que lhe trouxe outras consequências e o levaram à morte.
Em entrevista ao jornalista musical Gustavo Maiato, o youtuber Júlio Ettore – especializado em Legião Urbana – disse que existe uma polêmica em torno da causa da morte, já que médicos discordam da mãe do compositor sobre esse motivo.
"Procuro contar a história como aconteceu. É claro que esse tema gera interesse. Preciso me pautar pelo que as pessoas querem saber. Acho que foi uma abordagem respeitosa e honesta, com os fatos.
Ele afirmou nessa entrevista que “tudo que falei está em biografias. Defini esse tema imaginando que teria muita aceitação. O Dado fala sobre os últimos momentos do Renato Russo. O que procurei foi desconstruir alguns mitos. Ele não morreu de AIDS, e sim de depressão? Acho que isso não está claro ainda. Procurei dar as versões. O médico afirma que foi AIDS. A mãe diz que a carga viral estava baixa, então teria sido a depressão. Apenas um exame cadavérico para saber, mas não vejo importância. Acho que ele iria morrer de qualquer forma.
Na noite do mesmo dia, a revelação da justificativa da morte precoce do ídolo foi feita em rede nacional no Jornal Nacional, da TV Globo, pelo médico pessoal do músico, Saul Bteshe, que o acompanhou em seus últimos meses; o cantor tinha AIDS há seis anos.
Porém, os meses que antecederam sua morte, marcados pelo isolamento voluntário em seu apartamento no Rio de Janeiro, destoavam de sua presença enérgica nos palcos, cativando milhares de fãs com letras sobre o cotidiano brasileiro em uma voz grave e marcante.